A final da Copa do Brasil 2025 já começou fervendo fora de campo. Logo após o empate em 0 a 0 na Neo Química Arena, a CBF anunciou Wilton Pereira Sampaio como o árbitro para o jogo de volta, neste domingo (21), no Maracanã. A decisão, no entanto, foi recebida com uma enxurrada de críticas nas redes sociais por ambos os lados.
A principal queixa de corintianos e vascaínos reside no estilo de condução do juiz goiano. Conhecido por "picar" muito o jogo com faltas constantes, o receio é que a partida perca em intensidade e flua menos, o que, na visão de muitos analistas, aumenta as chances de uma definição por pênaltis.
O Domínio de Diniz em Itaquera
Dentro das quatro linhas, o primeiro jogo mostrou um Vasco mais corajoso. Sob a batuta de Fernando Diniz, o Cruz-Maltino controlou as ações ofensivas e teve as melhores chances. Thiago Mendes chegou a isolar uma bola clara, e o jovem Rayan teve um gol anulado por impedimento que silenciou a Arena por alguns segundos.
O Corinthians, por sua vez, demorou a reagir. A equipe de Dorival Júnior só equilibrou as forças após os 25 minutos da etapa inicial e tentou mudar o panorama no segundo tempo com as entradas de Maycon e Carrillo. Apesar da reestruturação, o Timão parou na organização defensiva carioca e não conseguiu transformar as poucas chances em vantagem para o Rio.
Domingo de Tensão
Com a arbitragem sob os holofotes e o histórico técnico da primeira partida favorecendo o volume de jogo do Vasco, o Corinthians precisará de uma postura mais incisiva no Maracanã. Qualquer novo empate leva a decisão para as penalidades, cenário que ganha contornos dramáticos com a expectativa de um "jogo parado" pela arbitragem.
Corinthians, Vasco, Copa do Brasil, Wilton Pereira Sampaio, Fernando Diniz, Arbitragem.