Enquanto o elenco se concentra para a finalíssima contra o Vasco no Maracanã, a diretoria do Corinthians corre contra o tempo para organizar o caixa. O presidente Osmar Stabile iniciou conversas avançadas com a Liga Forte União (LFU) para obter um empréstimo de R$ 70 milhões. O objetivo principal é quitar pendências financeiras que geraram o transferban, impedindo o clube de registrar reforços.
A vitória no domingo é vista como o "balão de oxigênio" definitivo. Além do troféu, o título da Copa Betano do Brasil injetaria R$ 77 milhões em premiação direta, além de garantir o retorno à Conmebol Libertadores em 2026, o que potencializa todas as receitas de marketing e bilheteria.
O Dilema do Patrocínio Máster
Paralelamente ao crédito da LFU, uma guerra de propostas agita o Conselho de Orientação. De um lado, a atual parceira Esportes da Sorte oferece R$ 150 milhões fixos. Do outro, a Responsa Gamming apresentou um projeto ousado para criar a Timão Bet, com valores que podem chegar a R$ 240 milhões anuais (incluindo R$ 180 milhões fixos).
A análise de risco do Compliance: Apesar das cifras atraentes da Timão Bet, o setor de Compliance do Alvinegro emitiu um alerta vermelho. A empresa interessada possui um faturamento declarado inferior ao do próprio Corinthians, o que levanta dúvidas sobre a garantia de pagamento a longo prazo. O medo nos bastidores é repetir traumas recentes de rescisões por falta de lastro financeiro.
A definição sobre o futuro do patrocínio e a aceitação do empréstimo da LFU ficaram para a próxima semana. Stabile deve se reunir com o Conselho logo após a final, utilizando o resultado de campo como termômetro para decidir se o clube adotará uma postura de maior risco ou de cautela institucional.
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