Os torcedores chilenos voltarão à Arena Corinthians neste sábado (6) para o confronto que define a 3ª posição da Copa América contra a Argentina.
Será a segunda vez que o Chile pisa no estádio do Timão durante a competição. Na primeira, nenhum problema extracampo. Porém, não foi isso o que aconteceu quando dois clubes vieram a São Paulo para enfrentar o clube brasileiro em 2017 e em 2018.
O histórico dos torcedores chilenos não é nem um pouco agradável à polícia e nem ao próprio Corinthians, que já encarou prejuízos.
Relembre abaixo as duas confusões com torcedores chilenos que ninguém quer que se repita neste sábado (5), contra a Argentina:
Em abril de 2017, torcedores da Universidad do Chile quebraram banheiros da Arena Corinthians antes mesmo da partida pela primeira fase da Copa Sul-Americana ter início.
A Polícia Militar que estava no local tentou conter o ataque, mas entrou em conflito com os chilenos e a situação ficou ainda pior.
A confusão rendeu 26 torcedores da Universidad do Chile detidos, sendo que dois foram liberados na manhã seguinte e outros 24 seguiram presos em São Paulo.
Em 2018, a confusão se repetiu, mas com torcedores de outro grande time do Chile. O Colo-Colo foi à Arena Corinthians para enfrentar o Timão em partida da Copa Libertadores.
Irritados após serem proibidos pela Polícia Militar de abrirem uma faixa no estádio, os chilenos arrancaram e atiraram cadeiras em direção aos policiais e causaram mais uma confusão.
Expectativa de paz
Nas duas vezes em que causaram confusão na Arena, os torcedores foram prontamente confrontados pela PM e agiram antes ou logo no início da partida.
Contra a Colômbia, pelas quartas de final da Copa América, os chilenos não causaram problemas. O principal alvoroço ficou por conta da classificação da seleção às semifinais. Porém, nada comparado ao que foi feito nas competições de clubes.
Contra a Argentina, a expectativa é de que o clima seja menos hostil e mais parecido com o que foi contra a Colômbia.