O Corinthians deu um passo gigante para manter um de seus principais líderes para 2026. Após a consagração com o título da Copa Betano do Brasil, a diretoria alvinegra recebeu a sinalização positiva que esperava: o Shakhtar Donetsk aceitou abrir conversas para a venda definitiva do volante Maycon.
A mudança de postura do Timão foi estratégica. Após ter uma tentativa de renovação de empréstimo recusada pelos ucranianos, o clube entendeu que a única forma de segurar o capitão seria a aquisição dos seus direitos econômicos. Para Dorival Júnior, Maycon não é apenas um jogador tecnicamente diferenciado, mas o equilíbrio tático e a voz de comando necessária para o desafio da Libertadores no próximo ano.
Reunião Decisiva e Engenharia Financeira
O encontro entre as diretorias, agendado para esta terça-feira (23), promete ser o "ponto final" de uma longa novela.
Os detalhes da operação Maycon:
Valores em pauta: O Shakhtar pede cerca de 2 milhões de euros (R$ 13 milhões). O Corinthians tenta parcelar o montante ou incluir percentuais de joias da base para reduzir o desembolso imediato.
Acerto de Contas: Existe uma pendência de 1 milhão de euros de negociações anteriores. A ideia do Timão é unificar os valores em um único pacote de pagamento.
Vínculo Longo: O novo contrato de Maycon com o Corinthians deve ser de três a quatro temporadas, encerrando seu vínculo oficial com os ucranianos, que ia até 2027.
Assédio Europeu: Enquanto negocia Maycon, o Timão monitora o interesse do Sporting (Portugal) em Breno Bidon, o que torna a manutenção de um volante experiente ainda mais urgente.
A permanência de Maycon é vista como o "primeiro reforço" de peso para 2026. Com a moral elevada pelo título no Maracanã e o aporte financeiro das premiações, o Corinthians entra na reunião com força máxima para garantir que o dono da braçadeira de capitão continue liderando o meio-campo alvinegro em busca da América.
Corinthians, Maycon, Shakhtar Donetsk, Mercado da Bola 2026, Dorival Júnior, Copa do Brasil.