O Corinthians está de vez na briga por uma vaga na Conmebol Libertadores. Não só na disputa, mas encorpado para terminar o Campeonato Brasileiro com uma das sete ou oito vagas (a depender da decisão entre Botafogo x Atlético-MG) para a principal competição sul-americana em 2025. A construção da vitória contra o Vasco, diante do contexto, demonstra força.
A equipe comandada por Ramón e Emiliano Díaz precisou de apenas 24 minutos para definir a partida deste domingo, na Neo Química Arena. Foi tempo suficiente para Gustavo Henrique e Rodrigo Garro, duas vezes, anotarem os três gols da vitória de 3 a 1, que assegurou o sexto resultado positivo consecutivo do Timão.
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São sete jogos de invencibilidade e a terceira melhor campanha nas últimas dez rodadas. Tudo isso em meio a uma crise de bastidores que pode acarretar no impeachment do presidente Augusto Melo, que será votado pelo Conselho Deliberativo na próxima quinta-feira.
Parte dos jogadores chegou a manifestar uma mensagem de apoio ao presidente Augusto Melo, sem entrar no mérito do processo de possível impedimento dentro do clube. Nada que tenha atrapalhado, contudo, o desempenho em mais uma decisão.
Era inimaginável há dois meses ver o Corinthians com a mesma pontuação de uma equipe inserida no grupo de classificados para a Libertadores. O Timão chegou aos mesmos 47 do Cruzeiro, que ainda joga na rodada e encara o Grêmio na quarta-feira, com a estratégia repetida das últimas semanas.
Enxerga-se um time intenso, fluído com a bola nos pés e com controle do jogo a partir do meio-campo com Breno Bidon e André Carrillo. A partir da dupla, Rodrigo Garro acha espaços e ganha liberdade para decidir como decidiu no domingo.
Começou com uma assistência de escanteio para Gustavo Henrique abrir o placar e terminou com dois chutes precisos para construir o resultado. Uma vitória construída ao natural, longe de um time travado e pouco criativo de pouco tempo atrás, ainda mais valorizada pelas ausências de Memphis Depay e Yuri Alberto.
As duas estrelas do ataque, grandes símbolos da boa fase atual, eram apenas meros espectadores na Neo Química Arena - o primeiro por suspensão, o segundo por lesão. Nem o gol de Puma Rodríguez no segundo tempo trouxe desconfiança. O Corinthians controlou o duelo no seu ritmo, como quis, poupando e esperando o apito final para se colocar de vez na briga pela Libertadores. O roteiro de pesadelo de 2024 pode terminar em campo de maneira animadora.
Nem a pressão e o clima bélico da política do clube mostram-se capazes de atingir o elenco, que se vê no ponto mais alto de maturidade e de nível técnico justamente na parte mais decisiva do ano.



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