Um time valente, que criou boas chances de gol mesmo jogando fora de casa, pagou o preço pela derrota na partida de ida e, embora eliminado, saiu de cabeça erguida. A introdução desta análise poderia ser sobre a eliminação do Corinthians para o Flamengo na Copa do Brasil, mas trata de uma nova queda, desta vez na semifinal da Copa Sul-Americana para o Independiente del Valle, do Equador.
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Três meses depois da derrota no Maracanã, o Timão repetiu o enredo em Quito e deu adeus ao sonho do título continental inédito, que representaria muito ao clube em termos financeiros e desportivos.
Há pontos positivos a serem destacados no empate em 2 a 2 com Independiente del Valle - e este texto irá abordá-los - mas urge ao Corinthians aprender com os erros e evoluir se quiser terminar o ano dignamente, entre os primeiros do Brasileirão.
E isso não se refere só à (falta de) concentração e mesmo organização nas derrotas em Itaquera nos dois mata-matas citados. Há outros pontos problemáticos que atormentam a equipe desde o começo do ano e não são corrigidos.
A dificuldade para enfrentar times que priorizam a posse da bola é um deles. O Corinthians sofreu diante do Santos, tendo sido derrotado duas vezes pelo rival no ano; do Fluminense, adversário contra quem só conseguiu um ponto em três jogos na temporada; e agora do Del Valle.
Embora haja evolução ofensiva depois da Copa América, o Timão ainda está longe de ser um time envolvente. Pelos jogadores que tem, poderia criar mais.
Para buscar uma vitória por dois gols de diferença no Equador, Carille decidiu arriscar e promoveu muitas mudanças na equipe, algo que não é habitual em seu trabalho. Várias vezes contestado por seu pragmatismo, o técnico foi bem ao buscar alternativas técnicas e táticas, embora nem todos tenham gostado da escalação e das mudanças feitas por ele no segundo tempo ("
por que Mateus Vital não jogou?" ou "
pra que colocar mais um volante no fim?" foram algumas das contestações da Fiel nas redes sociais).
O comandante alvinegro apostou em uma equipe mais forte fisicamente e experiente, com média de idade de 29,9 anos. O Timão perdeu velocidade, mas ganhou mais presença de área e poder de fogo na bola aérea.
O Corinthians começou no 4-1-4-1, que variava para 4-3-3, com Love aberto pelo lado esquerdo. Depois, porém, o camisa 9 foi puxado para o meio, próximo a Boselli. Ramiro também recuou um pouco mais para ajudar Ralf na saída de bola. Dessa maneira, formou-se um 4-2-3-1 ou 4-4-2.
Não foi um primeiro tempo brilhante, mas bastante eficiente do Corinthians. O time da casa trocava passes em seu próprio campo para tentar desgastar os brasileiros a quase 3 mil metros de altitude, mas o Timão também soube ler o jogo. Roubando a bola na intermediária e saindo em velocidade, a equipe abriu o placar e só não fez o segundo porque Love parou no travessão.
Quando o intervalo veio, a sensação era de que a classificação, antes improvável, era bem possível. Porém, o ritmo do segundo tempo foi abaixo, talvez pelo desgaste físico da equipe. Há que se reconhecer também a qualidade dos equatorianos, extremamente rápidos e letais nos contra-ataques, como já havia sido visto em Itaquera
Com o passar do tempo, Carille foi lançando o time para frente e, consequentemente, oferecendo mais espaços ao adversário. O Corinthians passou a fazer um jogo que não está acostumado e, apesar da entrega e da coragem, não conseguiu evitar a queda na Sul-Americana.
Ligado, raçudo e com alternativas técnicas e táticas, o Timão entregou no Equador o que sua torcida pede e pagou o preço da atuação pífia no duelo de ida. Ponderar as coisas boas apresentadas em Quito não significa ignorar todos os problemas da temporada. O Corinthians ainda pode mais e tem lições a tirar desta nova eliminação. Se tivesse feito isso após a derrota na Copa do Brasil, talvez as coisas tivessem sido diferentes na última quarta-feira.
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#ForaCarille
Essa besta tem a panelinha dele e sempre os mesmos da nojo,tem emprestados muito melhores do quê esses come bebe e dorme,o love bate escanteio e corre pra cabeçear é mais ou menos isso, não temos jogadores descentes,lucas,e outro poderia voltar e ajudar o timão,o problema e a panelinha
Muita balela, a verdade é uma só, o time entregou o jogo ppr falta de pagamento... Os apagões tem nome... DINHEIRO... Andrés faz um teste paga já o prêmio do brasileirão, paga adiantado e se não levar o título o jogadores ficam devendo para o próximo campeonato, quem for vendido devolve a grana... É assim que funciona nossos atletas...
Vai para China fora do nosso Corinthians
Esse Carille du karay é uma mula mesmo, nunca vi gostar dos piores jogadores q tem? Os melhores essa mula descarta, tecnicuzinho da porra
Carille colocou o Ramiro ê largou mateus Jesus no banco você é um jumento este mateus Jesus joga muito é da sequência para este jogador você que pediu para contratar