O Maracanã será o palco de um confronto direto entre os dois goleiros mais decisivos da temporada em penalidades. Com o empate sem gols na ida, Léo Jardim e Hugo Souza sabem que o título da Copa do Brasil pode passar por suas luvas caso o placar permaneça igualado neste domingo.
Ambos chegam à final carregando a confiança de suas torcidas após classificações heroicas. Enquanto Jardim se consolidou como o "senhor das decisões" no Vasco desde 2024, Hugo Souza rapidamente preencheu o vácuo deixado por Cássio no Corinthians, superando desconfianças com números avassaladores.
Léo Jardim: A Reinvenção do Gigante
Contratado sob desconfiança para ser sombra de Ivan, Léo Jardim não apenas tomou a titularidade como virou o pilar do Vasco.
O histórico de Jardim:
Evolução: Após uma queda frustrante em 2023 contra o ABC, brilhou em 2024 contra Água Santa, Fortaleza e Athletico-PR.
Frieza em 2025: Evitou a eliminação precoce contra o Operário e foi o herói nos clássicos contra Botafogo (quartas) e Fluminense (semi).
Média: Defendeu 9 das 38 cobranças enfrentadas (1 defesa a cada 4 chutes).
Hugo Souza: O Sucessor de Peso
Hugo chegou ao Parque São Jorge com a missão quase impossível de substituir o maior pegador de pênaltis da história do clube. Surpreendentemente, ele elevou o nível estatístico da posição.
A ascensão de Hugo:
Invencibilidade: Participou de três disputas de pênaltis pelo Timão (Grêmio, Bragantino e Cruzeiro) e saiu vencedor em todas.
Eficiência: Acumula 10 defesas totais com a camisa alvinegra.
Média Surreal: Registra uma defesa a cada 2,9 cobranças, uma marca superior à de seu oponente neste domingo.
Com estilos diferentes — Jardim mais posicional e Hugo com explosão física —, os dois goleiros representam a última barreira entre o grito de campeão e o amargor do vice. Se a bola parar na marca da cal, o Maracanã verá um espetáculo de reflexos e nervos de aço.
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