2/6/2016 17:16
Guilherme nega ser protagonista do Timão: “Dependo muito dos outros”
Guilherme melhorou de rendimento depois que parou de se preocupar com a marcação (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Responsável por iniciar a jogada que originou o gol de Giovanni Augusto na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, na quarta-feira, o meia Guilherme disse não se ver como um protagonista do esquema tático do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Para o jogador, as funções que exerce na equipe não teriam nenhum resultado se o técnico Tite não tivesse priorizado uma formação voltada para o jogo coletivo.
“O time cumpre funções em setores, mas em determinadas situações tentamos inverter a movimentação para não ficarmos com uma coisa muito parecida. Minha atuação depende muito do jogo coletivo. Eu sou um cara de muitos passes curtos e, às vezes, longos. Quem diz para onde vou passar são os outros atletas”, afirmou Guilherme, em entrevista ao canal SporTV.
“Dependo muito dos outros jogadores. Em um jogo que é dinâmico e corrido, não é possível ser mecânico. Farei o passe para quem se movimentar melhor e quando eu enxergar a melhor condição”, acrescentou o meia.
Guilherme voltou a ressaltar que a mudança do caráter tático de seu posicionamento permitiu uma melhora com a camisa do Corinthians. Ele chegou a ser contestado pela torcida ao acumular atuações ruins nos primeiros meses do ano. “Estava invertendo meus valores. Amo dar passes, ver o companheiro fazer um gol. No início, estava ficando mais satisfeito em dar carrinho e roubar bolas. Eram funções novas para mim, então perdia o feeling de ser mais decisivo e efetivo”, destacou.
O meia, no entanto, assegura que o posicionamento mais ofensivo não fará com que ele abandone a marcação. O jogador esclarece que se sente mais confortável quando atua próximo aos atacantes, mas está consciente de que abandonar o setor defensivo seria prejudicial para o rendimento do Corinthians.
“A dinâmica e a filosofia continuam. Eu ainda volto para recompor e para iniciar as jogadas. Continuo contribuindo para a marcação, mas o Tite me deu mais liberdade para atacar. Não quero dizer que não podia fazer isso antes, mas ficava todo o tempo pensando em marcar. Quando me dão um trabalho, procuro fazê-lo bem feito. E isso me tirava a força para atacar. Hoje também posso iniciar as jogadas, mas meu poder maior é para definir”, concluiu.
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