O Corinthians, após uma vitória significativa contra o Cruzeiro, demonstra aspirações otimistas com relação à reformulação do seu elenco para 2026. Com a esperança de conseguir anular o transfer ban imposto pela FIFA, previsto para ser resolvido em dezembro, a diretoria almeja reforçar a equipe sem a necessidade de desembolsar montantes pelos direitos econômicos dos jogadores.
A estratégia do clube concentra-se em identificar e contratar atletas que estejam sem contrato ou em fim de vínculo, limitando a aquisição a custos de salários e luvas. Este movimento exige um monitoramento minucioso do executivo Fabinho Soldado e do presidente Osmar Stabile.
A grave crise financeira enfrentada pelo clube, que possui uma dívida estimada em R$ 2,7 bilhões, facilita a utilização de jogadores como moeda de troca. Nomes como Pedro Raul, Fagner e Alex Santana, que retornarão de empréstimos em janeiro, são cotados para contrapartidas em futuras transações.
Em paralelo, o clube projeta reduzir a folha salarial em cerca de R$ 6,2 milhões até 2026, com a saída de jogadores como Ángel Romero e Talles Magno ao término de seus contratos. A administração conta com verbas da Liga Forte União (LFU) e da premiação da Copa do Brasil para auxiliar no pagamento de uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, que tem sido um obstáculo para o registro de novos atletas.
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