13/12/2016 13:37
Timão e Caixa renegociam contrato da arena; entenda o que pode mudar
Clube quer aumentar prazo para o pagamento do estádio e diminuir valores mensais do acordo com o banco. Direção espera anunciar mudanças ainda nesta semana
O Corinthians espera anunciar ainda nesta semana um pacote de alterações no contrato com a Caixa Econômica Federal pelo financiamento das obras da arena. Com dificuldades para pagar as parcelas de R$ 5,7 milhões mensais, o Timão tenta reduzir o valor, esticar o prazo de pagamento e ganhar mais autonomia na administração do estádio.
Prorrogação do prazo de pagamento de 12 anos para 20 anos.
– Pagamento de metade da parcela mensal: de R$ 5,7 para cerca de R$ 3 milhões
– Mais poder na administração do estádio, interferindo nos preços dos ingressos, propriedades e serviços. Hoje, isso cabe ao fundo que gere a arena, encabeçado pela Odebrecht.
– Clube passaria a ficar com metade do valor arrecadado com ingressos e outras propriedades. No ano passado, mais de R$ 50 milhões com a comercialização de bilhetes foi direto para o fundo que paga as contas das obras.
O Corinthians está em negociação com a Caixa desde abril, período em que deixou de pagar a parcela integral – o clube diz que segue depositando os juros do contrato, na casa de R$ 3 milhões. A alegação é de que outros estádios da Copa do Mundo tiveram 36 meses de carência, e o Timão apenas 19 meses.
As alterações no contrato são a única solução encontra pelo Corinthians para conseguir pagar a arena. A direção entende que, nos termos atuais, não terá condições de quitar as obras e ainda prejudicará o andamento das contas do departamento de futebol e do clube social. O clube gasta ainda mais de R$ 2 milhões só com a manutenção do estádio.
Em números atualizados, o Corinthians deve hoje R$ 1,37 bilhão para a Caixa e outros R$ 360 milhões para a Odebrecht, superando R$ 1,7 bilhão no total. O valor pode superar os R$ 2 bilhões até o fim do contrato.
A diretoria do Corinthians usa a possível alteração no contrato como trunfo para amenizar a crise administrativa. O presidente Roberto de Andrade corre o risco de perder o cargo depois de ter assinado documentos ligados à arena antes de vencer a eleição.
Procurados pela reportagem, a Caixa e a Odebrecht não se manifestaram.
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16830 visitas - Fonte: Globo Esporte
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tao simples.vende o.N.R pra caixa economica federal
blá blá blá blá.
espero que seja verdade