Na tarde desta terça-feira, a Justiça aceitou tornar réus o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, e os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do empresário Alex Cassundé, no caso Vai de Bet. A decisão veio após o Ministério Público de São Paulo denunciar o grupo pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto, relacionados ao contrato de patrocínio entre o clube e a casa de apostas VaideBet. O MP pede uma indenização de R$ 40 milhões ao clube, além do bloqueio de bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas na investigação.
A denúncia se baseia em uma investigação da Polícia Civil de SP e do Ministério Público, que apontou caminhos ilegais percorridos pelo dinheiro que saiu dos cofres corintianos para pagamento da comissão pela intermediação do contrato. Segundo o MP, mais de R$ 1 milhão passou por empresas suspeitas e, possivelmente, destinou-se a atividades de lavagem de dinheiro.
Em janeiro de 2024, o Corinthians anunciou um acordo de patrocínio máster com a VaideBet no valor de R$ 370 milhões por três anos. Pouco tempo depois, descobriu-se que o contrato envolvia a empresa de Alex Cassundé, que teria recebido uma comissão de R$ 25 milhões pela intermediação. As investigações apontaram que o dinheiro percorreu diversas empresas até chegar a uma agência de gestão de carreiras esportivas, que teria recebido o valor como pagamento de despesas da campanha eleitoral do clube.
Após colher provas e solicitar a quebra de sigilos bancários, a Polícia descobriu que o dinheiro percorreu diversas empresas até chegar à UJ Football, agência de gestão de carreiras esportivas que pertence a Ulisses Jorge e embolsou R$ 1.074.150,00. No entendimento da Polícia, a UJ Football recebeu esse valor como pagamento de despesas da campanha eleitoral do Corinthians. Esta empresa teve o envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) denunciado por Antônio Vinícius Lopes Grizbach, empresário assassinado em 11 de novembro, no aeroporto de Guarulhos.



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