A Justiça de São Paulo aceitou nesta terça-feira a denúncia do Ministério Público de São Paulo e tornou réus o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, além dos ex-dirigentes do clube Marcelo Mariano e Sérgio Moura e do empresário Alex Cassundé pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto. Também serão julgados os empresários Victor Henrique de Shimada e Ulisses de Souza Jorge, por lavagem de dinheiro.
O Ministério Público solicita à Justiça o bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas citadas na investigação e que os denunciados paguem R$ 40 milhões de indenização ao clube.
A acusação tem como base uma investigação aberta no ano passado pela Polícia Civil de SP e pelo Ministério Público para apurar suspeitas de irregularidades no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet.
De acordo com o Ministério Público, "está muito claro os caminhos tortuosos e ilegais que o dinheiro percorreu a partir do momento em que saiu dos cofres corintianos" para pagamento da comissão pela suposta intermediação do contrato entre o clube e a VaideBet. Montante de mais de R$ 1 milhão "passou por empresas manifestamente fantasmas e, tudo indica, recebedoras 'em trânsito' de valores escusos provenientes de estruturas criminosas e de empresas, notadamente, utilizada para as mais diversas formas de lavagem de capitais."
Apesar de indiciamento da Polícia, o ex-diretor jurídico Yun Ki Lee não foi denunciado pelo MP e não será julgado.
O Ministério Público entende que a suposta trama criminosa entre os dirigentes do Corinthians e o empresário Alex Cassundé rendeu um prejuízo de R$ 40 milhões ao clube.
Em janeiro de 2024, o Corinthians anunciou acordo de patrocínio máster da VaideBet no valor de R$ 370 milhões por três anos. Meses depois, foi revelado que no contrato havia uma empresa apontada como responsável por intermediar o acerto entre as partes, a Rede Social Media Design, empresa de Alex Cassundé.
Após colher provas e solicitar a quebra de sigilos bancários, a Polícia descobriu que o dinheiro pago à Neoway percorreu diversas empresas até chegar à UJ Football, agência de gestão de carreiras esportivas que pertence a Ulisses Jorge e embolsou R$ 1.074.150,00. No entendimento da Polícia, a UJ Football recebeu esse valor como pagamento de despesas da campanha eleitoral do Corinthians.
O presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, afirmou que as acusações contra ele são falsas e que é vítima de um processo ilegal e repleto de nulidades e abusos.
O ex-dirigente Sérgio Moura vê com tranquilidade o recebimento da denúncia e segue confiando que a Justiça oportunamente reconhecerá sua inocência, dado que o inquérito policial evidenciou a inexistência de qualquer ação delitiva de sua parte.
O ex-diretor administrativo, Marcelo Mariano, afirmou que a denúncia oferecida pelo Ministério Público não corresponde com a verdade dos fatos e que a defesa pleiteará ao Poder Judiciário a rejeição da denúncia.
A empresa UJ Footbal Talent e seu sócio estão estarrecidos e repudiam a acusação formulada em seu desfavor, aguardando a oportunidade de apresentar a defesa escrita e manifestar-se sobre os fatos.



BOMBA: Corinthians negocia com Caixa e mira naming rights como solução para dívida bilionária
Fortaleza x Corinthians: onde assistir
BOMBA: Corinthians recebe investidas da Europa por Gui Negão; Bologna faz oferta inicial
Mais dívidas: Corinthians sofre novo baque financeiro e segue proibido de registrar reforços
Naming rights e refinanciamento: Corinthians busca acordo com a Caixa para quitar a Arena
Corinthians e Criciúma se enfrentam na Copinha feminina; Saiba onde assistir o confronto
Idolo manda recado para o Timão? Cassio fala sobre semifinal contra o Corinthians
GOLLLL DO TIMÃO! O Corinthians diminui o placar; Confira o gol
Corinthians x Juventude: tabu gigante, time reserva e foco TOTAL na Copa do Brasil! saiba onde assistir ao jogo
Focado na Copa do Brasil, Corinthians pode poupar atletas contra o Fortaleza