O Ministério Público de São Paulo determinou o arquivamento do inquérito aberto contra Bruno Korquievicz Rodrigues, ex-gerente administrativo das categorias de base do Corinthians . Em relatório, a Polícia Civil entendeu não haver nenhum elemento acusatório de crime contra o antigo funcionário do clube. O MP recebeu a recomendação e determinou o arquivamento nesta sexta-feira por falta de provas. Os advogados Marion Bach e Leandro Pereira, que representaram Rodrigues, enviaram nota oficial para comentar sobre o caso. O Ministério Público de São Paulo concluiu pela inocência de Bruno Korquievicz Rodrigues, ex-gerente administrativo das categorias de base do Sport Club Corinthians Paulista, e determinou, seguindo a orientação do relatório final da Policia Civil, o arquivamento do inquérito por concluir não ter havido qualquer conduta que configure crime. Ainda segundo o Ministério Público, os elementos que justificaram a abertura do inquérito não se confirmaram durante as investigações.
Bruno Korquievicz Rodrigues foi demitido do Corinthians por manter conversas com teor sexual com atletas menores de idade, em diálogos entregues à diretoria. O profissional foi desligado do clube a partir de denúncias realizadas por atletas incomodados com a situação . Ao ser chamado pela direção para prestar esclarecimentos, o próprio funcionário pediu demissão. Na época, a assessoria de imprensa de Bruno Rodrigues admitiu que a voz nas gravações eram dele, mas negava qualquer tipo de assédio sobre os jovens atletas. A assessoria também considerava "inapropriada e inadequada a conversa ocorrida entre os envolvidos." Bruno Korquievicz Rodrigues é filho de Ricardinho, ex-jogador e hoje comentarista da Globo. Ele chegou ao Timão em setembro do ano passado, após passagens por Vasco, Portuguesa e Paraná. O Corinthians , com a revelação do caso em janeiro, informou que "tomou conhecimento de denúncias relacionadas a um funcionário do departamento de futebol de base e já adotou as medidas necessárias para apuração dos fatos." O clube ainda assegurou que prestava auxílio psicológico aos garotos que denunciaram o ex-gerente.