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O Corinthians deve ter mais posse de bola do que o Guaraní, nesta quarta, às 21h30 (de Brasília), no Paraguai, porque o time paraguaio não faz questão de trocar passes. No jogo de ida, contra o San José, tornou-se a primeira equipe com 20% de controle da bola a vencer sem sofrer gols na Copa Libertadores, desde 2003.



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Mas Tiago Nunes preocupa-se com a capacidade do time paraguaio recuperar a bola na intermediária e fulminar o adversário com rapidez para chegar à grande área. O primeiro passe depois da interceptação é sempre em direção ao gol.

Para evitar esse tipo de contragolpe, o Corinthians pretende fazer parte do que fez em Itaquera, em suas duas melhores partidas do ano, contra Botafogo-SP e Santos.

Análise tática do primeiro gol do Corinthians contra o Santos https://t.co/yJHP4hA9EV

— RUDNEY RODRIGUES OFICIAL (@oficial_rudney) February 5, 2020

No vídeo acima, perceba como Everaldo abre rente à linha lateral, pela esquerda. As linhas de defesa e meio-de-campo do Santos, no clássico, dividem-se por 14 metros. Daí o retorno para Cantillo jogar onde há espaço.

Quando o lançamento do colombiano sai, à procura de Fagner, percebe-se a distância entre os jogadores mais abertos pelos lados do Corinthians.

A ideia é obrigar o rival a abrir o espaço entre os zagueiros. Há 33 metros entre o passe de Fagner e a finalização de Everaldo, no primeiro gol contra o Santos.

Abrir um jogador próximo à linha lateral, um de cada lado, é a tentativa de induzir o adversário a que seus laterais acompanhem e se aproximem do lado do campo. Isso abre espaço pelo meio.
O Corinthians tem apenas o quarto índice de posse de bola do Campeonato Paulista, mas é quem mais rouba a bola no campo de ataque. Contra o Santos, nove dos 28 desarmes (32%) aconteceram no campo de ataque.





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