5/2/2020 11:18

Sidcley diz que eliminação para o Guaraní é passado e dispara: 'Vamos propor nosso jogo'

Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o defensor falou sobre as suas expectativas para o confronto e deixou claro: o Timão fará de tudo para poder conquistar uma vitória no Paraguai e decidir o confronto em casa

Sidcley diz que eliminação para o Guaraní é passado e dispara: 'Vamos propor nosso jogo'
Crédito da imagem: Marco Galvão/Foto Arena

Nesta quarta-feira (5 de fevereiro) o Corinthians estreia oficialmente na Conmebol Libertadores 2020 e encara o Guaraní, no Paraguai, pelo jogo de ida da Segunda Fase da competição continental, em busca de uma vaga na Fase de Grupos. E pela primeira vez desde 2015, quando foi eliminado de forma dramática na Arena, nas oitavas-de-final daquela edição, o Alvinegro reencontrará a equipe paraguaia.



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Apesar de não ter feito parte do elenco que foi eliminado de forma traumática pelo clube paraguaio, o lateral-esquerdo Sidcley acredita que tudo aquilo que se passou em 2015 já é passado. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o defensor falou sobre as suas expectativas para o confronto e deixou claro: o Timão fará de tudo para poder conquistar uma vitória no Paraguai e decidir o confronto em casa, na Arena.

Sidcley ainda comentou sobre a vitória por 2 a 0 sobre o Santos, no último domingo (2), pelo Paulistão, e disse que o triunfo no clássico deixa o Corinthians ainda mais motivado por um bom resultado no Estádio Nueva Olla, em Assunção, palco da partida desta quarta.

Contratado para a atual temporada, nessa, que é a sua segunda passagem pelo Parque São Jorge, o lateral de 26 anos foi titular nos últimos dois confrontos do Corinthians no Paulistão, contra Santos e Ponte Preta, respectivamente.

Confira abaixo a entrevista exclusiva completa do lateral ao FOXSports.com.br:

FOX Sports: O Corinthians entrará mais motivado para esta quarta-feira depois dessa vitória no clássico?

Sidcley: “Estamos trabalhando forte desde a pré-temporada e temos um ritmo de jogo muito forte também, temos que trabalhar para conseguirmos mantê-lo. Contra o Santos estávamos bem, perdemos um jogador no início do segundo tempo, o que foi muito desgastante para toda a nossa equipe, mas conseguimos manter esse ritmo. Viemos para cá (para o Paraguai) mais fortes com a vitória, você sempre vem mais forte. Vamos ver o que erramos (contra o Santos) para não cometermos esses mesmos erros nesse próximo jogo. Viemos aqui para vencer, independentemente de tudo. Aqui está quente demais, mas com o nosso ritmo de jogo forte, conseguiremos um resultado positivo aqui, se Deus quiser”

Foi a melhor partida do time neste início de temporada, dá para dizer isso?

“Todos veem o jogo pelo resultado, mas para mim, acho que fomos muito bem contra a Ponte Preta, mesmo perdendo na casa deles, com dois erros, que são normais no futebol, e acho que contra a Ponte fomos bem. Mas para todos, porque contra o Santos também fomos bem, e por conta do resultado, todos falam do Santos. (Contra o Santos) fomos melhores no duelo individual, no um contra um saímos super bem, e também conseguimos manter o nosso jogo, que é a saída de bola, virar de um lado para o outro, tivemos várias oportunidades que não conseguimos concluir a gol, até mesmo comigo. Tem um mês de trabalho, e estamos tentando fazer o melhor possível e estamos no caminho certo...para mim, merecemos a vitória. Mesmo com um a menos, conseguimos manter o nosso ritmo de jogo. No duelo individual, fomos super bem e por isso conseguimos a vitória”.

Como você avalia esse seu início de temporada, sentiu alguma uma diferença por estar vindo da Europa?

“Estava sem ritmo de jogo, há muito tempo sem jogar... o calendário brasileiro é mais habitado, um jogo atrás do outro, mas devido ao tempo que fiquei parado, entrar no ritmo de jogo novamente é muito difícil, mas com o Tiago (Nunes) e todos da equipe ajudando, você consegue pegar mais rápido o seu ritmo de jogo”.

Qual a sua expectativa para essa temporada de 2020 com o Corinthians?

“Todo jogador pensa em ganhar títulos e fazer história dentro do clube, e comigo não é diferente. Indo bem no Paulistão e classificando para (a fase de grupos) da Libertadores, é um grande passo para a vitória. Quero fazer história no Corinthians, que é um time grande, não tem preço”.

Qual a sensação de poder disputar mais uma Libertadores com o Corinthians? Bate aquele frio na barriga? O que espera do time esse ano na competição?

“Futebol é assim, se o jogador não sentir aquele frio na barriga, é porque não está sentindo a emoção do jogo. Comigo não é diferente, todo jogo dá aquele friozinho na barriga porque futebol é isso. Quem não tiver friozinho na barriga, não está jogando futebol, para mim é assim, tem que ter aquele friozinho na barriga para você entrar em campo e mostrar o que sabe fazer de melhor”.

A Libertadores é a grande obsessão do Corinthians em 2020?

“Um passo de cada vez. Para mim, temos que conseguir resultado em todos os campeonatos. A Libertadores é um gosto diferente, né? É mais prazeroso, no geral, por ser internacional. Por isso que todos falam de ser campeões da Libertadores, para fazer história dentro do clube”.

Pensar que podem entrar no grupo do Palmeiras, caso avancem à fase de grupo, dá uma motivação a mais para essa segunda fase, e consequentemente terceira?

“Falando por mim mesmo, já estou motivado, independentemente de ser o Palmeiras ou qualquer outro time. Para mim tanto faz, motivação não vai faltar nunca para mim. Temos que estar lá (na fase de grupos)”.

Em 2015 o Guaraní eliminou o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores. Foi uma eliminação traumática naquele ano. Isso ainda incomoda ou já é passado?

“Para mim já é passado, você sempre tem que olhar para frente. Será um jogo difícil, todos nós sabemos, mas temos que impor o nosso jogo, não deixar eles respirarem nenhum minuto, porque Libertadores é assim. Temos que sair daqui (do Paraguai) com a vitória para decidirmos em casa”.

Acha que o Corinthians hoje respeita mais o Guaraní do que em 2015?

“O Corinthians respeita a todos. Não é porque respeitamos que não vamos mostrar o nosso futebol dentro de campo, vamos mostrar respeito jogando, mostrando quem é o Corinthians, assim que vamos respeitá-los, fazendo gol e jogando futebol. É aí que mostramos respeito por eles”.

Vê o Corinthians de hoje mais preparado do que aquele de 2015?

“Eu praticamente não vi muito de 2015, não posso dizer sobre os jogos que aconteceram, não estava muito ligado nisso, mas a equipe de hoje está bem trabalhada com o Tiago Nunes. Espero que possamos fazer um grande trabalho para sairmos com a vitória (do Paraguai)”.

O que já dá para dizer sobre o trabalho do Tiago Nunes? Acha que todos os jogadores já estão conseguindo entender a ideia de jogo dele?

“Nesse primeiro mês de trabalho com ele, o Tiago mostrou muita força de vontade para explicar a cada um cada detalhe, porque é um estilo de jogo diferente, que nem todos estão acostumados, só o Camacho, Pedro (Henrique), que já jogaram nessa tática com ele. Para os outros é tudo diferente, mas todos estão entendendo super bem. Espero que contra o Guaraní a gente entre (em campo) e consiga fazer tudo aquilo que treinamos, que aí a vitória saíra naturalmente”.

Qual será a grande dificuldade do Corinthians para este primeiro jogo no Paraguai?

“O tempo aqui está muito calor, muito quente, muito abafado, isso é um detalhe, mas não podemos colocar isso na frente. Temos que propor o nosso jogo, do começo ao fim, não deixar eles respirarem, porque Libertadores, num detalhe, respirou errado, eles fazem gol. Temos que ficar atentos do primeiro ao último minuto para conseguirmos a vitória”.

O Yony González desembarca nesta quarta em São Paulo para assinar com o Corinthians. O que acha da chegada dele ao time?

“É um excelente jogador, que chega para somar em qualquer equipe. Espero que aqui não seja diferente. O nosso trabalho vem sendo super bem feito”.

Se você pudesse classificar esse time do Corinthians de 2020, como classificaria?

“É um time que nunca desiste e que sabe propor o jogo, como o Tiago está pedindo para todos nós. É um time que não para nunca, é uma equipe jovem, que consegue manter, do início ao fim, o mesmo ritmo”.






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