O Corinthians segue trabalhando pesado para diminuir o impacto financeiro da Neo Química Arena. O presidente Osmar Stabile se reuniu recentemente com representantes da Caixa Econômica Federal para renegociar os termos do financiamento e busca reduzir os altos juros atuais. ??

Hoje, a taxa é baseada em Selic + 2%, chegando a cerca de 18% ao ano. O Timão propôs mudar para um modelo atrelado ao IPCA, o que reduziria o custo para aproximadamente 9% ao ano. A medida seria um grande alívio nas finanças, já que o clube ainda tem parcelas importantes a quitar.

Só em 2025, o Corinthians já pagou cerca de R$ 60 milhões, com mais duas parcelas previstas para setembro e dezembro. Desde o acordo firmado em 2022, oito pagamentos já foram concluídos, incluindo os juros acumulados do período de carência.

A ajuda da Fiel também faz diferença: a campanha DoeArena, liderada pela Gaviões da Fiel, arrecadou quase R$ 41 milhões. Embora seja uma fração do total, o valor já representa uma economia de cerca de R$ 7 milhões em juros ao longo do ano.

A luta para colocar as contas em ordem continua, mas o movimento mostra que a união entre diretoria e torcida é fundamental para aliviar a pressão sobre o clube e sua casa.