A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deu início a um inquérito civil com o propósito de investigar um pedido de intervenção judicial no Corinthians. A informação foi inicialmente divulgada pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva. A ação foi motivada por uma solicitação do promotor Cassio Roberto Conserino, que já realiza investigações a respeito do uso de cartões corporativos por ex-dirigentes do clube.
O inquérito será conduzido pelo MP e poderá incluir diversas diligências, como a requisição de documentos, a realização de depoimentos e a execução de perícias. Existe a possibilidade de que a situação leve à abertura de uma ação civil pública. Na sua solicitação, Conserino apresentou 25 fundamentos que justificariam tanto a instauração de um inquérito civil quanto de uma ação pública visando a intervenção judicial no clube.
Entre as razões mencionadas estão: laudos de auditores externos que apontam diversas irregularidades; o Corinthians como patrimônio cultural, cuja proteção é de competência do Ministério Público; e denúncias contra ex-presidentes do clube por crimes como associação criminosa e lavagem de capitais. Além disso, investigações referentes à atual gestão do clube também estão sendo consideradas.
Outras questões levantadas incluem indícios de gestão inadequada, como a manutenção de uma folha de pagamento elevada, o uso de notas fiscais suspeitas, e a presença de ligações com o crime organizado. O promotor também destacou a preocupação com o estado financeiro do Corinthians, evidenciado por laudos de especialistas que indicam um endividamento insustentável e a insatisfação de credores.
Se a Justiça acatar o pedido de intervenção, poderá designar um interventor provisório, que assumiria a presidência e a administração do clube, com a autoridade para suspender decisões, promover auditorias internas e convocar novas eleições, se necessário. O interventor atuaria sob a supervisão do Poder Judiciário, apresentando relatórios periódicos até que o juiz determine que as veiculações irregulares estejam resolvidas e o clube possa retomar sua gestão normal.



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