O Corinthians vive um novo capítulo político fora das quatro linhas. O conselheiro Antônio Roque Citadini, ao lado do sócio Cyrillo Cavalheiro Neto, apresentou ao Conselho Deliberativo uma proposta que pode alterar profundamente a estrutura do clube: a separação contábil e orçamentária entre o futebol e o departamento social. ??

A ideia é clara — cada setor passa a caminhar com as próprias pernas. O futebol geriria todas as suas receitas, como direitos de TV, patrocínios, bilheteria e transações de atletas, enquanto o clube social ficaria responsável por suas despesas e receitas próprias, vindas de mensalidades, taxas e locações de espaços.

Segundo Citadini, essa mudança traria mais transparência e permitiria avaliar com clareza o desempenho financeiro de cada área, evitando que prejuízos ou lucros de um setor mascarassem a realidade do outro.

As modalidades olímpicas teriam de buscar patrocínios e convênios externos, enquanto esportes recreativos, como bocha e tamboréu, dependeriam de subsídios do departamento social. Tudo isso com base em um planejamento orçamentário definido e aprovado.

Agora, o projeto segue para a Comissão da Reforma do Estatuto, liderada por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo. A expectativa é de que o pré-projeto seja finalizado ainda em setembro, com votação do texto entre novembro e dezembro. Se aprovado, o novo modelo passa a valer imediatamente.

O Timão pode estar perto de uma revolução fora de campo, que promete impacto direto no futuro do clube. ?????