O Corinthians está em busca de uma nova oportunidade financeira através da renegociação dos naming rights de sua arena, atualmente chamada Neo Química Arena, um contrato que foi firmado com a Hypera Pharma. O clube, que há cinco anos celebrava a venda dos direitos por R$ 15 milhões anuais, percebeu que o valor atual de aproximadamente R$ 21 milhões, já corrigido, não condiz com as novas realidades do mercado.
O presidente Osmar Stabile manifesta a ambição de alterar esse quadro, sonhando com um novo contrato que possa render até R$ 75 milhões por temporada, com uma renovação prevista para 12 anos. Stabile assegura que já existem três empresas interessadas e acredita que mais uma possa se juntar às negociações, visando um valor em linha com as novas tendências do mercado e as oportunidades que se apresentaram nos últimos anos.
De acordo com especialistas, a valorização dos naming rights no Brasil é um reflexo do amadurecimento do mercado. A pandemia de Covid-19 causou grandes incertezas, tornando a venda dos naming rights um desafio, mas diversas mudanças econômicas, como a regulamentação das apostas esportivas, estão agora reenergizando o segmento.
O Corinthians, buscando maximizar seu retorno, planeja incluir outras propriedades no pacote de negociação, como patrocínios adicionais e direitos sobre outros espaços do clube, o que pode tornar a proposta mais atrativa para as empresas. Após o fechamento do contrato com a Hypera, o clube também garantiu um patrocínio máster que atualmente rende cerca de R$ 103 milhões por ano, o que demonstra a viabilidade de um novo acordo.
A partir de setembro, a multa rescisória para o rompimento do contrato atual cairá para R$ 50 milhões, o que pode facilitar a renegociação. Stabile afirmou que está otimista sobre essa possibilidade, garantindo que o processo de negociações está em andamento e que em breve novidades poderão ser anunciadas.
Se as projeções mais otimistas da nova diretoria se concretizarem, o contrato de naming rights poderá não só permitir a quitação do financiamento da Neo Química Arena, que atualmente soma cerca de R$ 670 milhões, mas também gerar uma receita extra significativa para o Corinthians, realçando sua posição no cenário esportivo brasileiro.



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