O Ministério Público de São Paulo decidiu ampliar o alcance da investigação sobre o suposto uso indevido de cartões corporativos do Corinthians.

Inicialmente, o foco era nas gestões de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves (2018 a 2023). Agora, o período de Augusto Melo — presidente que assumiu em 2024 e foi afastado em maio deste ano — também será analisado.

Segundo o MP, não há indícios de irregularidades na administração de Augusto até o momento. A decisão de incluir seu mandato veio após Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, afirmar que o clube não possui regras claras para o uso dos cartões.

Augusto, por meio de nota, disse apoiar a apuração e ressaltou que, em 16 meses de mandato, nunca utilizou o cartão corporativo.

O caso começou após torcedores denunciarem gastos suspeitos, baseados em faturas vazadas por um perfil no X (antigo Twitter). Andrés Sanchez admitiu um gasto indevido e afirmou que reembolsou o clube.

O MP apura possíveis crimes como apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. Depoimentos de dirigentes e novos documentos devem ser colhidos nos próximos dias