1/8/2025 20:27

Por que não houve boletim de ocorrência em caso do cartão corporativo do Corinthians

Por que não houve boletim de ocorrência em caso do cartão corporativo do Corinthians

Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians , falou sobre as denúncias que envolvem gastos indevidos dos ex-presidentes Duilio Monteiro Alves, e Andrés Sanchez com cartões corporativos do clube alvinegro. Recentemente, faturas vazadas revelaram gastos indevidos com o cartão corporativo do Corinthians durante diferentes gestões. Andrés Sanchez admitiu ter utilizado o benefício para custear uma viagem pessoal ao Rio Grande do Norte, em 2020, com despesas que somam R$ 9 mil. Duilio Monteiro Alves foi acusado de gastar R$ 86 mil em 176 compras ao longo de 2023, incluindo carnes nobres, cigarros e medicamentos para disfunção erétil. Ele, por sua vez, nega a veracidade das faturas. Tuma explicou que o caso será apurado pelo órgão fiscalizador do Corinthians, mas que não é possível registrar um Boletim de Ocorrência por apropriação indébita neste momento. Segundo ele, a legislação exige que o acusado seja notificado e tenha a oportunidade de devolver os valores antes que o crime possa ser caracterizado. Isso ainda não aconteceu porque o clube não conseguiu acessar as faturas do período em questão. — Sobre o boletim de ocorrência, não compete ao Conselho Deliberativo fazer o BO. Por que vou fazer BO de apropriação indébita? O Andrés mandou ofício para mim, disse que tinha uma despesa no nome dele e que não foi avisado. Ele chegou e pagou. Poderia se esconder. Isso é confissão, não sei se é. Ele fez ofício e pagou o clube — disse o presidente do Conselho. (Foto: Ulisses Lopresti/Lance!)

Romeu Tuma
Foto: Ulisses Lopresti/Lance!

Após as denúncias, Andrés Sanchez assumiu os gastos indevidos na viagem para o Rio Grande do Norte por ter se confundido com o cartão. O ex-dirigente alega que não recebeu uma notificação dos gastos, e que pagou R$ 15 mil ao clube após as denúncias. O fato de o pagamento ter sido realizado impede que o Corinthians acuse apropriação indébita neste caso. A diretoria alvinegra tenta acessar as faturas antigas, inclusive para comprovar se houve pedido de ressarcimento. No entanto, os documentos não foram encontrados. O Ministério Público abriu investigação contra os ex-dirigentes, e Romeu Tuma Jr. afirmou que também apurará o caso internamente, conforme prevê o estatuto do clube. — Não sei se é apropriação indébita. Não estou defendendo, mas estou dizendo que não é caso do Conselho Deliberativo fazer BO. Não sei se o crime está configurado, quem vai dizer se está configurado é o Ministério Público. Não me cobraram para caramba no caso do Augusto de esperar inquérito, vocês são imprensa livre. Como vamos ter um presidente réu com o clube como assistente de acusação? Como isso? O Corinthians não apura crime, apura infração estatutária — disse o dirigente.



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