Veja gols do centroavante Yuri Alberto pelo Corinthians O Corinthians vive uma temporada de irregularidade. Apesar do título do Campeonato Paulista sobre o arquirrival Palmeiras, a equipe sofreu tropeços duros, especialmente na fase preliminar da Conmebol Libertadores. A queda para o Barcelona, do Equador, impediu o Timão de chegar à etapa de grupos e brigar pelo bicampeonato. A eliminação precoce jogou o alvinegro para a disputa da Sul-Americana, na qual o Corinthians não foi bem. Antes mesmo das férias, veio a eliminação em uma chave com Huracán, América de Cali e Racing, do Uruguai. Restam apenas as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. Diante da pausa no calendário para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, o ge fez uma avaliação do elenco. Afinal, individualmente, quem foi bem e quem foi mal na primeira parte da temporada? Protagonistas Os primeiros meses de temporada têm dois protagonistas: Hugo Souza e Yuri Alberto. O goleiro elevou o nível demonstrado em 2024 e terminou como o grande herói da conquista do Timão no Campeonato Paulista. A defesa do pênalti de Raphael Veiga, na Neo Química Arena, segurou o 0 a 0 contra o Palmeiras e deu a taça ao clube. Só neste ano foram três defesas de penalidade: outra contra o Palmeiras, diante de Estêvão, e na cobrança de Pablo Dyego, do Novorizontino. Com o desempenho veio a convocação inédita para a seleção brasileira na primeira lista de Carlo Ancelotti. Do outro lado do campo, Yuri Alberto mantém a eficiência que o tornou o artilheiro do Brasil em 2024. O atacante lidera a tabela de goleadores do Corinthians com 13 gols marcados. O clube agora busca recuperar o camisa 9, que se lesionou, e segurá-lo diante do interesse do futebol europeu.

Um patamar abaixo de Yuri Alberto e Hugo Souza se encontra a dupla de estrangeiros Memphis Depay e André Carrillo, que chegaram no meio da temporada passada e se encaixaram. Ainda na busca pelo primeiro gol em clássicos, Memphis é o jogador com mais participação em gols do time na temporada, com seis bolas nas redes rivais e dez assistências. O holandês ainda foi protagonista na decisão contra o Palmeiras, com destaque nos dois jogos da final, e retornou à seleção holandesa. Em partidas fundamentais, porém, como diante do Barcelona, pela fase qualificatória da Libertadores, o astro não fez a diferença. Memphis ainda provocou um estresse interno ao reivindicar a camisa 10 estipulada em contrato, anteriormente sob posse de Rodrigo Garro. Assim como Memphis, André Carrillo muda o patamar do jogo com a bola do Corinthians. Sob comando de Ramón Díaz, o peruano foi o “dono do meio-campo” e se destacou na conquista do Paulistão. Com Dorival Júnior, ele ainda tenta reencontrar o nível de excelência já demonstrado em 2025.