A Justiça de São Paulo arquivou o processo movido por Cíntia Modesto, ex-funcionária do Corinthians , contra Augusto Melo, presidente afastado do clube alvinegro, por injúria e difamação. Conduzido pela juíza Cristina Elen Varela, a decisão ocorreu após um acordo extrajudicial entre as partes. O julgamento de Augusto Melo ocorreu na 1ª Vara Criminal do Tatuapé, e a decisão foi divulgada no dia 11 de junho. Com a decisão, Melo conseguiu evitar uma pena que poderia variar entre a difamação (art. 139 do Código Penal), cuja pena é de três meses a um ano de detenção, além de multa, e a injúria (art. 140), que prevê uma pena de um a seis meses de detenção, também com a possibilidade de multa. Augusto Melo deixou a presidência do Corinthians após aprovação de impeachment.
Na época, a assessoria de Augusto Melo confirmou que a voz no áudio era do dirigente do Corinthians. Ambas as partes afirmam que já foram amigas no passado, no entanto, o mandatário do clube alvinegro se sentiu traído pelo apoio de Cíntia a um candidato rival, o que resultou no rompimento da amizade. A vítima afirma que precisou parar de frequentar o Parque São Jorge, sede social do clube alvinegro, pelas ameaças que passou a receber nas redes sociais. Em novembro de 2023, fez parte da CPI de Violência e Assédio Sexual da Câmara de São Paulo, onde relatou o caso. Afastado do cargo desde o dia 26 de maio, quando o Conselho Deliberativo do Corinthians (CD) aprovou seu afastamento, Augusto Melo aguarda a Assembleia Geral de Sócios, marcada para o dia 9 de agosto, para decidir se continuará ou não no cargo. O processo analisa possíveis irregularidades na gestão do ex-dirigente, especialmente no que tange ao patrocínio do clube com a "Vai de Bet".
