26/1/2022 08:04

[ANÁLISE] Cinco curiosidades sobre o empate do Corinthians na estreia do Paulistão

Timão começa 2022 com um frustrante empate sem gols com a Ferroviária, em Itaquera

[ANÁLISE] Cinco curiosidades sobre o empate do Corinthians na estreia do Paulistão
É febre nas redes sociais a lista de cinco curiosidades sobre determinada pessoa. Na última terça-feira, o Corinthians estreou na temporada com um empate sem gols com a Ferroviária, dentro da Neo Química Arena. Um resultado frustrante numa noite de boa atuação coletiva do Timão.



Assim como na estreia do Paulistão de 2021, quando ficou no 0 a 0 contra o Red Bull Bragantino, o Timão deu o primeiro passo na competição sem marcar gols.


Esquema tático

Sylvinho inicia a temporada com o mesmo 4-1-4-1 do ano passado. As peças, porém, sofreram alterações. Fábio Santos e Gabriel, mais defensivos, deram vez a Lucas Piton e Du Queiroz. Na frente, sem achar seu homem de referência, o técnico iniciou a temporada tentando Mantuan.


O Corinthians começou o jogo como um time que colocou a bola no chão, buscou espaços, rodou a bola e trocou passes de primeira. Com ultrapassagens de Piton e Fagner e com Willian atuando como um foguete pela direita, o Timão criou algumas boas chances, parando em Saulo.


Renato Augusto, magistral na linha à frente de Du Queiroz, deu passes de efeito e finalizou uma linda bola contra Saulo. Na etapa final, o Timão voltou igual, começou bem, mas viu o ritmo cair. Sylvinho, então, usou o banco de reservas.


Desarmes no ataque

Um dos pontos que chamou a atenção do torcedor, principalmente na primeira etapa, foram os desarmes no campo de ataque. Posicionados no território adversário, jogadores corintianos conseguiram tomar a bola da Ferroviária em saídas de tiro de meta ou reinícios de jogo.


O Timão terminou o jogo com 20 desarmes, contra nove da Ferroviária. Jogadores como Willian e Giuliano conseguiram recuperar posse, ligando rapidamente os companheiros no contra-golpe.


A pressão algumas vezes deu ao Timão escanteios, mas isso o time de Sylvinho não tem conseguido aproveitar desde a temporada passada. Foram 12 bolas cobradas para a área, mas com pouco perigo.


Mudança na função de 9

Foi o leve Gustavo Mantuan quem atuou como referência, uma função que não é a dele. Numa bola cruzada por Piton, até cabeceou contra o gol, em bola que saiu à esquerda do gol. Embora tenha sido esforçado na função, o garoto pareceu deslocado.


Os companheiros também não ajudaram muito: procuraram o jogador para fazer uma parede, como fazem com Jô, mas Mantuan não tem cacoete nem estrutura física para tal. Seus melhores lances foram em bolas enfiadas por trás da zaga, quando usou da velocidade para chegar.


Mesmo assim, fez pouco. No segundo tempo, Gabriel Pereira entrou no lugar dele, o que obrigou Róger Guedes a ser o nove de função (não apenas de camisa). Na nova posição, chegou de trás carregando a bola, mas errou em tomadas de decisão.


Paulinho, o 15 que é quase 9

Durante a pré-temporada muito se ouviu que, sem a contratação de um nove, o Corinthians contaria com os gols de Paulinho. Parecia exagero. Mas talvez não seja. Foram pouco mais de 30 minutos em campo no segundo tempo e seis finalizações de Paulinho, três delas com bastante perigo.


O meio-campista entrou num tripé com Renato Augusto e Giuliano e, por estar mais descansado, partiu para frente. Ele pisou na área, fugiu da marcação para receber bolas e, quando teve chance pelo alto, levou enorme perigo. Foi o primeiro jogo dele na Neo Química Arena com a camisa do Corinthians.





Time de Elano bem fechado

O gol não saiu por detalhe. Foram 21 finalizações do Corinthians diante da Ferrinha. O Timão teve 62% de posse de bola, com 721 passes trocados, um bom domínio, mas não saiu do 0 a 0.


Saulo fez algumas boas defesas, mas houve também mérito do técnico Elano, que montou um time que permitia a troca de passes pelas laterais, mas fechava a porta para infiltrações pelo meio. O Timão conseguiu circular bastante a bola, mas não teve tanta facilidade para penetrar na área.



A Ferrinha chegou a 20 jogos consecutivos sem perder, somando os 19 da Série D de 2021. Neste período, foram 15 partidas sem levar gols. Um estilo que acabou dando trabalho ao Timão.

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