Tite observou em trechos da vitória por 2 a 0 do Corinthians sobre a Ponte Preta, na última quinta-feira, um futebol que lembrou o melhor apresentado pelo time na temporada.
Ao fim de dez rodadas do Campeonato Brasileiro, a distância para o líder é de apenas três pontos, mas o treinador procurou controlar a expectativa.
“Depende de quanto a equipe crescer”, disse, referindo-se à possibilidade de brigar pelo título.
“A equipe se constrói e se consolida. Hoje, é uma equipe que não tem o punch da pressão”, acrescentou, usando uma palavra em inglês para observar um time que não é cascudo.
Tite usou como exemplo o atacante colombiano Stiven Mendoza, de 23 anos, que entrou no segundo tempo contra a Ponte e cometeu erros. “Sentiu o peso do jogo. Errou a primeira, depois não teve naturalidade. A grande marca e o grande clube pesa. A equipe precisa amadurecer até se consolidar.”
Por causa do perfil de seu grupo, que perdeu jogadores experientes desde o fracasso na Copa Libertadores, o treinador precisou mudar seu comportamento. Segundo ele, as cobranças mais ríspidas mais frequentes deram lugar a papos em um tom bem mais ameno.
“Hoje, sou muito mais um técnico orientador e conselheiro. No primeiro semestre, era mais desafiador, usava um tom de voz mais alto. Era: ‘Pau dentro, competição, vamos embora’. Agora, sou mais conselheiro”, concluiu o gaúcho, mais ameno também na ambição.
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