O Cori (Conselho de Orientação) do Corinthians se reuniu na última segunda-feira e aprovou a previsão orçamentária para 2026, apresentada pela diretoria. Durante o encontro, o Cori fez uma exigência clara: a diretoria deve cumprir as metas estabelecidas para o próximo ano, considerando o orçamento "ousado" e sem espaço para lamentações sobre o passado.

A diretoria do Corinthians planeja implementar uma drástica redução nos gastos para 2026. O clube projeta um superávit de R$ 12 milhões para o próximo ano, com um resultado operacional previsto de R$ 320 milhões. Para alcançar essas metas, o Timão planeja reduzir os custos com pessoal em 19%, diminuindo de R$ 505 milhões para R$ 410 milhões anuais. No departamento de futebol, os gastos devem cair, resultando em uma diminuição de R$ 6,2 milhões na folha de pagamento mensal.

A dívida do Corinthians é significativa, alcançando a cifra de R$ 2,7 bilhões. Para atender às metas de receita, será necessário que o clube venda jogadores: a diretoria estima arrecadar R$ 151 milhões com a venda de direitos federativos, valor superior aos R$ 106 milhões obtidos nesta temporada. A principal fonte de receita do clube continua sendo os direitos de televisão, com previsão de faturamento de R$ 335 milhões em 2026.

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