24/10/2019 13:36

Mateus Vital fala sobre grupo fechado e que Flamengo não precisa ser padrão

Meia deve ser mais uma vez titular no Timão no sábado, diante do Santos, em Itaquera

Mateus Vital fala sobre grupo fechado e que Flamengo não precisa ser padrão
Com 44 pontos no Brasileirão, o Corinthians não vence há cinco partidas. Dos últimos 15 pontos, somou apenas três e se viu fora do G-4 – hoje ocupa a quinta posição.

Na antevéspera do clássico contra o Santos, sábado, às 17h (de Brasília), em Itaquera, pela 28ª rodada do Brasileiro, Mateus Vital deu entrevista coletiva e garantiu um grupo unido e forte neste momento.

– Quando tem jejum de vitórias, coisas se falam lá fora. Somos blindados quanto a isso. Nunca trabalhei num grupo tão fechado quanto esse. Tenho certeza que se houver derrota, muito vai se falar, muito vai se questionar, mas o grupo vai seguir fechado para terminar bem. Onde o Corinthians tem de estar.

O garoto fez questão ainda de colocar uma pedra na polêmica nascida na derrota por 2 a 0 contra o Independiente del Vall, pela Sul-Americana, quando o técnico reclamou da falta de experiência do time e ele retrucou. Desde então, porém, não houve uma conversa sobre o tema entre ele e o treinador.

– Isso é assunto encerrado. Não foi nada demais. Ele não quis me agredir e nem agredir o Pedrinho. Um colega de vocês da imprensa que nos fez uma pergunta, ele falou algo totalmente diferente do que Carille falou na coletiva. Se eu tivesse visto, teria respondido de outra forma. Disse que ele tinha falado de mim e do Pedrinho e não era isso. Eu concordo em parte com Carille, não soubemos jogar o jogo. Assunto encerrado. Focados no Brasileiro. Não conversamos, não teve nada demais. Ele quis expor a opinião dele. Foi em relação ao jogo – afirmou.

Ex-Vasco, Vital disse que acompanhou parte da goleada do Flamengo por 5 a 0 contra o Grêmio, na semifinal da Libertadores. Disse, porém, que o Flamengo não precisa virar modelo no futebol brasileiro.

– Eles têm um estilo de jogo, como Grêmio tem outro e São Paulo outro. Não dá para padronizar o estilo de jogo. Seria chato ou muito bom se padronizasse. Estão jogando bem sim, tem ganhado jogos. Mas não é que temos que padronizar o futebol brasileiro com o futebol do Flamengo. Grêmio também joga bem. Cada equipe joga seu futebol, tem seu padrão de jogo, seu elenco e seu técnico. É impossível que todos joguem como o Flamengo – analisou o meia.

Agora eliminado, o Grêmio aparece como concorrente à vaga na Libertadores via Brasileirão. O time gaúcho é sétimo colocado, com três pontos a menos na tabela.

– Certeza que o Grêmio virá com força máxima para o Brasileiro. Tem jogado sempre, vem junta há dois ou três anos, elenco qualificado, forte. Vão vir para a briga, como os outros, também. Muito disputado. Mais uma equipe que vamos bater de frente – projetou.

Autor de apenas dois gols na temporada, o meia disse que deseja retomar uma de suas principais características: o chute para gol.


Cobrado pelo técnico Fábio Carille, arriscou seis vezes no empate por 2 a 2 contra o Goiás. Na derrota por 2 a 1 diante do Cruzeiro, chutou apenas uma vez a gol, em lance em que conseguiu balançar as redes, mas que o árbitro anulou por enxergar falta de Marllon em Fred.

– Foi sempre uma das minhas características (chute a gol). Gostava de cortar para dentro e chutar desde a base. Carille me cobra para que eu chute mais. Jogar mais perto da área para achar o passe. Me cobro para que possa não só me ajudar, mas ajudar a equipe também – afirmou.


Sem Fagner e Bruno Méndez, suspensos, o Timão deve ter Cássio, Michel Macedo, Manoel, Gil e Danilo Avelar; Ralf e Júnior Urso (Sornoza); Pedrinho, Mateus Vital e Janderson (Clayson); Gustagol (Love).

O elenco ainda treina na manhã de sexta, sem acesso de jornalistas.

Veja mais trechos da coletiva:
Cuidados com o Santos

–Todos os jogos são complicados. Santos é ofensivo, busca o gol, veloz e vertical. Cada equipe tem seu padrão de jogo. Vamos trabalhar para bater de frente com o Santos e sair com a vitória. Santos tem jogado de sua forma em qualquer estádio e em qualquer time. Vão jogar do mesmo jeito na nossa casa.

Carille corre perigo?

– Não posso falar sobre isso. É diretoria, Andrés e Duílio que falam. Carille sempre teve respaldo. Pouco se mudou do grupo. Temos total confiança nele. Meus companheiros foram campeões brasileiro com ele. Essa confiança continua. Tem minha total confiança. Grupo é muito fechado, família de verdade. Nos fechamos para que essas coisas não nos atinjam. As coisas que acontecem no campo também não ficam só na conta dele. Temos consciência que precisamos melhorar para conquistar o objetivo

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