Escalado por necessidade em uma partida na qual Tite convivia com muitos desfalques, Bruno Henrique acabou se firmando na cabeça da área do Corinthians. Segundo volante de origem, deixou o cão de guarda Ralf no banco sem perder por ele um profundo respeito.
“É um grande ídolo. Um dos maiores ídolos que o Corinthians já teve e ainda tem no elenco. É um cara superbacana. É um peso muito grande (entrar em seu lugar). Estou trabalhando no dia a dia, tentando fazer o meu melhor e crescer cada vez mais para fazer meu papel bem-feito”, afirmou o paranaense.
Bem na vitória sobre o Figueirense, Bruno Henrique foi mantido no triunfo sobre a Ponte Preta e no empate com o Goiás. Ele será novamente titular no confronto com o Atlético-PR, na quinta-feira, em Itaquera, nova oportunidade para dar boa saída de bola ao time – principal motivo pelo qual tem sido usado por Tite.
“Estou tentando fazer o meu jogo: pegar a bola e fazer o time jogar. Sou segundo volante. Então, quando você vai para primeiro, como sou um pouco técnico, isso ajuda. Pego a bola na zaga, com os laterais, e procuro fazer o meio e o ataque jogarem”, comentou.
O atleta de 25 anos já havia feito essa função na temporada passada, quando Ralf ficou machucado por mais de um mês. Por isso, a adaptação tem sido mais fácil desta vez. “Como segundo, você tem que se apresentar. Como primeiro, é ficar mais posicionado e fazer a cobertura.”
Bruno Henrique está longe do poder de marcação de Ralf, mas, mesmo como cabeça de área, chega com frequência para finalizar da intermediária. O trabalho vem sendo aprovado por Tite, que também elogia assiduamente a boa relação do novo titular com o antigo dono da posição.
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