O Corinthians anunciou a renovação do contrato do zagueiro Gustavo Henrique, estendendo seu vínculo até 2027. Essa notícia vem em um momento delicado para o clube, que está sob investigação do Ministério Público de São Paulo por supostas irregularidades em suas finanças entre 2018 e 2025.
Na segunda-feira, o Corinthians deu início à entrega de documentos financeiros solicitados pelo MP, que busca apurar eventos relacionados à gestão do clube sob a presidência de Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves e Augusto Melo. O promotor Cassio Conserino havia expressado preocupação com a demora na apresentação dos documentos e chegou a ameaçar com a abertura de um inquérito policial por desobediência.
Em uma nota oficial, a diretoria do Corinthians justificou a lentidão na entrega dos documentos, ressaltando que a situação foi agravada pela invasão de seu sistema em 31 de maio, quando diversos arquivos foram subtraídos. O clube enfatizou seu compromisso em cooperar com as investigações, ressaltando que a documentação foi protocolada e entregue à Justiça para atender as solicitações do Ministério Público.
Durante uma entrevista coletiva, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, explicou que a entrega dos documentos foi feita para a Justiça, e não diretamente ao MP, como forma de proteger o sigilo fiscal. Ele afirmou que o promotor, ao pedir a quebra do sigilo, acionou o Poder Judiciário, um procedimento que muda a natureza da requisição, enfatizando que todo documento financeiro é protegido por lei.
A investigação em questão, aberta em 30 de julho, investiga possíveis crimes, incluindo apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. Inicialmente voltada para o uso inadequado de cartões de crédito durante as gestões de Andrés e Duilio, ela também se expandiu para analisar despesas da presidência, conforme revelado em um relatório. O MP solicitou o afastamento dos três últimos presidentes corintianos em 21 de agosto, antes da eleição indireta que nomeou Stabile para o cargo temporário até 2026. Até o momento, ainda não há decisão judicial sobre o caso ou sobre o pedido de quebra de sigilo dos cartões corporativos do clube.



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