O Corinthians vive um dos momentos mais difíceis da temporada. A derrota por 2 a 0 para o São Paulo no Morumbis, pela 15ª rodada do Brasileirão Betano, aprofundou ainda mais a crise no clube. Estacionado nos 19 pontos na tabela, o Timão não consegue demonstrar evolução sob o comando de Dorival Júnior, o que já fez parte da torcida pedir mudanças drásticas, tanto no comando técnico quanto no elenco.

Além do revés no clássico, o desempenho em campo foi extremamente preocupante. A equipe mostrou pouca organização e escassas chances de gol, reforçando a insatisfação generalizada com o momento atual.

Após a partida, Rodrigo Garro foi um dos poucos a conceder entrevista. Questionado sobre possíveis propostas para deixar o Corinthians durante a janela de transferências, o meia argentino preferiu adotar um tom cauteloso e evitou dar sinais claros sobre seu futuro.

“É difícil para mim falar da janela de transferência. É difícil falar da situação do clube, da minha situação. Ainda mais depois de um jogo assim, um clássico em que a gente perdeu. Acho que não é o momento de pensar em mim, é o momento de pensar no time”, declarou o camisa 8.

Apesar dos rumores de sondagens, Garro reforçou seu comprometimento com o Corinthians neste momento delicado:

“Hoje estou jogando no Corinthians, estou me dedicando, estou trabalhando para que o clube esteja melhor. Não posso ter na cabeça ir embora ou essas coisas. Senão, vai atrapalhar meu trabalho, e não quero que nada atrapalhe meu trabalho.”

Mesmo com o clima de tensão, o argentino saiu em defesa do técnico Dorival Júnior, destacando que o trabalho vem sendo feito, mas os resultados ainda não apareceram:

“O professor está fazendo um trabalho importante. Infelizmente, no futebol, se você ganha é bom, se perde é ruim. Hoje a gente não teve muitas possibilidades de gols e, na minha situação, isso preocupa. Foi difícil.”

Garro concluiu a entrevista mostrando frustração com a atual fase, mas pediu foco e união para reverter o cenário:

“Temos que continuar trabalhando. Ainda dá para brigar, colocar o time numa situação melhor. O Corinthians tem que disputar coisas grandes. É um time muito grande para passar por isso. Eu fico p..., chateado. Agora é trabalhar, acreditar no professor, no time.”

O Timão volta a campo na próxima rodada pressionado por uma reação, enquanto os bastidores seguem agitados e as incertezas aumentam a cada resultado negativo.