No dia em que o Corinthians venceu o Fluminense por 5 a 0 dentro da Neo Química Arena, o técnico Vagner Mancini tratou de puxar os pés dos jogadores para o chão e definiu o momento da equipe como "de recuperação", deixando claro que não havia ali um trabalho pronto e finalizado.
Cinco dias depois, a equipe foi massacrada pelo Palmeiras, num 4 a 0 impiedoso e até econômico, que deixou jogadores e torcedores assustados. Apesar do abalo emocional, o time reagiu bem ao vencer o Sport três dias depois por 3 a 0, com amplo domínio, dentro de casa.
Agora, quatro dias depois, foi a vez de a equipe ser facilmente superada pelo Red Bull Bragantino dentro de seu estádio, em Itaquera. Uma derrota por 2 a 0 justa, inquestionável e que expõe mais uma vez que o Corinthians ainda vive um processo artesanal de montagem. E que por isso vai oscilar.
Na briga pelo G-6, o Timão podia ficar na oitava posição a dois pontinhos do Fluminense, que é sétimo.
A derrota deixou o time em décimo, a cinco do Flu, com os mesmos 45 de Ceará e Santos. E com apenas um ponto a mais do que o próprio Bragantino, que tem 44. Um bolo bastante perigoso.
Mas além dos alertas matemáticos, há os táticos e comportamentais. O time saiu perdendo com menos de dois minutos e sucumbiu à pressão do Bragantino durante todo o primeiro tempo. Com erros forçados atrás e pouca efetividade na frente, foi presa fácil. E levou os 2 a 0 na etapa inicial.
Com Gabriel e Ramiro por dentro, a ideia de Mancini era fortalecer a marcação contra um time de muita velocidade e transição. Claudinho, Arthur e Helinho, porém, tiveram muita liberdade e jogaram com fluidez. No lado corintiano, Cazares e Mosquito criaram chances na direita, mas sem fazer Cleiton suar.
No intervalo, Mancini trocou Mosquito e Vital por Léo Natel e Otero, jogador de mais força, vigor, explosão, chute forte e imposição. Mas, ao mesmo tempo, os dois conseguiram entrar mal no jogo, derrubando ainda mais tecnicamente o nível do time. Igualando apenas na vontade e no combate.
Depois deles entraram Luan, Everaldo e Gabriel Pereira, mas nenhum dos cinco conseguiu fazer nem perto do que o setor ofensivo titular do Bragantino fez na partida. O elenco sente a falta de opções de banco que sejam realmente capazes de mudar o panorama de um jogo que se encaminha perdido.
Outro ponto que fica de alerta na derrota é o aspecto emocional. Imbuídos na missão da classificação para a Libertadores, muitos perderam a cabeça no segundo tempo, quando tudo já estava perdido, e apelaram a jogadas mais fortes. Fagner, Otero, Léo Natel e até Luan pegaram pesado. Dois foram advertidos com amarelo, estavam pendurados e não enfrentam o Bahia na próxima quinta-feira.
A sete rodadas do fim, o torcedor do Corinthians vê uma equipe em fase de oscilação no momento de definição da competição e se questiona se esse time tem ou não condições de chegar lá.
Ao que parece, a disputa por uma vaga será levada até as rodadas finais, com pontos somados em alguns jogos e desperdiçados em outros. O trabalho de Mancini é bom, mas ainda há muito a se percorrer para que o Corinthians seja um time constante e candidato a coisas bem maiores.
Corinthians, Derrota, Brasileirão, Análise
Com este futebol q jogou ontem nem pra sul-americana vai se classificar time muito ruim
Tem é que repensar a equipe tem nogador sem vontade tipo sr Luan Léo Natel enfim
Ta insistindo cons pe de rato. Ruimiro .jo .leo natel everaldo vai ganhar nunca ainda meche errado
Pow mais sobre o jogo de ontem meeee foi uma vergonha perder pro red bull em casa cade quele Corinthians que jogava bem
Jo, Gabriel, Ramiro, mateus vital, podem esquecer libertadores sem chance...