O Corinthians começou o jogo em Itaquera contra o lanterninha América feito leão.

E terminou o primeiro tempo como um ratinho.

O segundo terminou como hiena, diante de 38 mil fiéis.

Teve duas chances logo de cara e, depois, permitiu aos mineiros ter o controle do jogo, assim, como quem não quer nada além do empate.

Até que fizeram, com o argentino Benítez, aos 37 minutos, 1 a 0.

É recorrente: o que esperar de um time com Matheus Bidu numa das laterais, incapaz de acertar os passes mais simples?

Mano Menezes teve um ataque de bom senso e voltou com Fábio Santos no lugar dele, que mesmo em fim de carreira é incomparavelmente melhor.

E com o misterioso Matias Rojas no lugar de Ruan Oliveira, inútil.

Como nada dava certo, aos 12 entraram Felipe Augusto e Giuliano nos lugares de Moscardo e Pedro, garotos ansiosos diante do desastre que se afigurava.

O resultado não melhorava a vida americana, dez pontos afundado na ZR e piorava substancialmente a corintiana, apenas dois pontos acima dela e com próximo jogo em Cuiabá.

Mano seguia sem saber o que era vencer e sem fazer o time render minimamente. Mais: o Corinthians perdia 13 jogos de invencibilidade como mandante. Desesperador!

Para sorte do Corinthians, o argentino Fabían Bustos sacou os compatriotas Martinez e Benítez, cansados, aos 22, para o equatoriano Cazares e Breno jogarem.

Renato Augusto também saiu, cansado, para Wesley entrar.

Aos 24 minutos, primeira chance de gol no segundo tempo: de Marlon, evitada por Cássio.

E, nos acréscimos de oito minutos, o América suportava bem a pressão desorganizada dos donos da casa, até que, aos 53, Fagner cruzou para Gil na segunda trave, e ele pôs de cabeça na de Giuliano que empatou 1 a 1.

Mano Menezes abriu largo sorriso.

Está rindo do quê?

O time está em 15º lugar, a três pontos da ZR.

Parece hiena!