Contratado nesta temporada pelo Corinthians, em 2016, Luan esteve na conquista do ouro olímpico inédito pelo Brasil. De lá para cá, o meio-campista teve seu melhor momento durante a campanha vitoriosa do Grêmio na Libertadores de 2017, mas também passou por períodos difíceis no Tricolor Gaúcho.
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Hoje no Corinthians, apesar do começo animador, o camisa 7 segue mostrando altos e baixos. Porém, para Rogério Micale, treinador na conquista do ouro olímpico, a cobrança que foi colocada sobre o jogador é desumana.
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Luan criou uma expectativa nas pessoas de sempre estar bem, mas não é uma máquina. É ser humano. Se fosse máquina, você programaria para trabalhar no mesmo nível 24h nos 365 dias do ano e iria funcionar. Luan é um ser humano, sujeito a lesões e problemas particulares”, contou o técnico em entrevista ao UOL.
O treinador também explicou como enxerga Luan dentro de campo – um estilo avesso ao do “jogador europeu”, mais solto e que precisa de mais liberdade para trabalhar.
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Luan é um jogador que o europeu não gosta muito; ele joga solto. É um bom ‘peladeiro’, na melhor definição da palavra. Ele é um cara que sempre cria superioridade numérica em todos os setores do campo; os europeus gostam mais de um jogo posicional, sem tanta liberdade. Luan gosta de estar perto da bola. Na hora que pegar um grupo e encaixar, é um grande jogadorr, analisou.
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Luan tem um potencial enorme e uma hora vai voltar a jogar, tomara que seja o mais rápido possível. É muita qualidade”, completou Micale.
O meia foi contratado no fim de 2019 em uma transação avaliada em cinco milhões de euros, cerca de R$ 22,8 milhões à época. Luan assumiu a titularidade desde que chegou ao Timão, com três gols em 12 jogos.
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Fraco frágil