27/11/2014 16:50

Mano entende rejeição no clube e pede apenas que não atrapalhem

Mano entende rejeição no clube e pede apenas que não atrapalhem
Técnico Mano Menezes não é o preferido dos principais candidatos à presidência do Corinthians

A indefinição política no Corinthians deixa o técnico Mano Menezes distante de uma permanência no clube. Com contrato apenas até dezembro, o treinador acha normal se seu nome tiver resistência em alguns setores do Alvinegro, mas pede que os bastidores não interfiram na reta final da equipe neste Campeonato Brasileiro.

“A rejeição não é política. Ela pode acontecer porque as pessoas têm opiniões diferentes sobre cada profissional e acho isso normal. O que não acho normal é discutir isso publicamente ou nos bastidores do futebol, porque cria um ambiente ruim para quem está trabalhando. Fizemos na reta final uma série de vitórias importantíssimas para o ano que vem. Todos dizem que isso era fundamental. Se era tão fundamental e se não podem ajudar, por favor não atrapalhem, porque já me dou por bastante satisfeito”, afirmou o treinador, em entrevista ao canal ESPN.

O Corinthians emplacou uma sequência de quatro vitórias no Campeonato Brasileiro, chegando ao terceiro lugar, com 66 pontos. Restando apenas duas partidas na competição (contra Fluminense e Criciúma), o time paulista está muito perto de se classificar para a próxima Copa Libertadores.

Apesar de ter a confiança do presidente Mario Gobbi, Mano Menezes não é o preferido dos principais candidatos ao cargo máximo do clube. Por isso, o atual mandatário já deixou claro que não deve renovar o vínculo do técnico, pois a eleição será realizada apenas em fevereiro de 2015. Mano lamenta por saber que seu trabalho provavelmente será interrompido, mas entende o impasse que a questão política cria.

“Quando inicia o trabalho, o técnico paga um preço bastante caro na primeira parte, porque há o desgaste maior e o resultado ainda não vem. É bom completar o trabalho, já que a tendência é que os resultados logo comecem a aparecer. Não é bom interromper, mas também não é bom você ficar em um lugar onde a confiança não seja a ideal para realizar seu trabalho. Não pode a cada resultado negativo surgirem questionamentos que não permitam o estabelecimento de um ambiente normal”, acrescentou.

Mano Menezes ainda explicou que não se importa se os postulantes à presidência já estiverem conversando com outros treinadores. “A situação do Corinthians hoje permite que um técnico esteja falando com um possível candidato e que isso não seja antiético, porque se trata de um novo projeto de uma pessoa que pode assumir de acordo com suas convicções. Seria errado se o profissional estivesse conversando com o presidente Mario Gobbi”, completou.


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