Lideranças da torcida organizada Gaviões da Fiel, a principal do Corinthians, contataram o presidente do clube, Osmar Stabile, e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, para solicitar mais agilidade nas investigações acerca de supostos gastos abusivos nas gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves. O caso está sendo investigado tanto pela Comissão de Justiça do Corinthians quanto pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), liderado pelo promotor Cassio Roberto Conserino. Segundo informações da Gazeta Esportiva, os membros da torcida expressaram seu acompanhamento rigoroso do andamento das apurações e exigiram que as investigações sejam conduzidas de maneira transparente.
A torcida ainda deixou claro que não aceitará que o tema seja postergado até após as eleições presidenciais do clube, previstas para o final de 2026. Eles interpretam qualquer tentativa de adiamento como uma manobra política e prometeram aumentar a pressão caso percebam morosidade ou falta de ação dos dirigentes.
As investigações em relação ao uso de cartões corporativos durante a gestão de Andrés Sanchez (2018-2020) avançaram significativamente, conforme as apurações do MP e da Comissão de Justiça do Timão. Recentemente, a comissão identificou cerca de R$ 190 mil em despesas suspeitas e convocou ex-diretores responsáveis pela fiscalização do uso dos cartões para prestar esclarecimentos. A investigação inicial apontou 50 despesas, somando R$ 190.523,54, incluindo gastos com hospitais, clínicas, farmácias e até serviços de táxi aéreo.
O Ministério Público também solicitou ao Corinthians informações sobre mais de 50 aquisições duvidosas realizadas pelo ex-presidente entre 2018 e 2020. O promotor estipulou um prazo de dez dias para que o clube respondesse às solicitações. A intenção do MP é determinar a natureza das despesas e verificar quais delas podem ser consideradas inadequadas para a presidência de um clube de futebol.
Por outro lado, Duilio Monteiro Alves entrou com um pedido de liminar em habeas corpus contra as investigações, mas teve seu pedido negado pela Justiça. Ele argumentou ter enfrentado "constrangimento ilegal" devido às quebras de sigilo relacionadas às despesas de sua administração. Embora não seja contrário à investigação, Duilio não concorda com a metodologia utilizada. O MP também está avaliando gastos pessoais de Duilio, que supostamente totalizam R$ 86 mil, incluindo despesas com bebidas, cigarros e medicamentos. Contudo, Duilio nega reconhecer essas faturas e registrou uma notícia-crime para investigar documentos falsos.
O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pelo Ministério Público em junho, inicialmente focando nas gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves. No entanto, após depoimentos, também decidiu-se investigar o mandato de Augusto Melo. Estão sendo apurados crimes como apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa.
O caso veio à tona no início de julho, quando Andrés admitiu ter usado o cartão corporativo de maneira indevida para despesas pessoais em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. Após a revelação, ele ressarciu o clube com juros e correção monetária, mas ainda enfrenta um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do Corinthians, enquanto a torcida pede punições severas.



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