O presidente do Corinthians, Augusto Melo, revelou em entrevista que enfrentou ameaças durante a campanha eleitoral de 2023. Ele chegou a usar colete à prova de balas e se transportar em veículos blindados. Ele afirmou que a campanha foi muito difícil e que ele e sua família foram ameaçados, tendo que recorrer a medidas extremas de segurança, como utilizar coletes à prova de balas e carros blindados. As ameaças foram tão intensas que chegaram ao ponto de ele ter que esconder sua filha, o que o fez considerar desistir da candidatura. Durante sua participação no programa "Arena SBT", ele compartilhou: "Eu e minha família fomos ameaçados. Tive que andar de carro blindado, coisa que eu nunca fiz. As ameaças foram fortes demais, usamos coletes à prova de balas."
Em relação ao processo de impeachment que está enfrentando, Augusto negou qualquer ligação entre o crime organizado e o Corinthians em sua gestão, iniciada em janeiro de 2024. Ele enfatizou sua longa trajetória no clube, garantindo que nunca houve envolvimento com crime organizado durante sua gestão. Ele ainda destacou que o promotor responsável pelas investigações declarou que, atualmente, não existe nenhum tipo de crime organizado no Corinthians. Augusto ressaltou: "Estamos limpos. Acabou de ter uma declaração do promotor que investiga esses casos e ele mesmo declarou que, hoje, no Corinthians, não existe nenhum tipo de crime organizado."

Devido a suspeitas de irregularidades no contrato de patrocínio e desrespeito ao estatuto do clube, Augusto Melo está enfrentando um processo de impeachment. A votação foi suspensa em janeiro, após mais de cinco horas de reunião, e ainda não tem uma nova data prevista. Com isso, ele continua à frente do cargo, porém corre o risco de ser afastado. A destituição definitiva da presidência só será confirmada caso haja uma proclamação favorável, por maioria simples, em votação com os associados do Corinthians.