O ciclo de Fabinho Soldado no Corinthians chegou ao fim de forma oficial e pacífica. Em entrevista ao canal "Café do Setorista", o presidente Osmar Stabile confirmou que o desligamento do executivo de futebol ocorreu em comum acordo, sem a necessidade de pagamento de multas rescisórias, apesar de ainda restar um ano de contrato.
A decisão foi amadurecida após a final da Copa do Brasil no Maracanã. Fabinho, que foi o arquiteto do elenco campeão, já havia sinalizado o desejo de um período de descanso, o que facilitou o alinhamento com a diretoria, que já planejava uma nova fase administrativa para 2026. "A saída ocorreu de maneira profissional. Agradeço ao Fabinho pelo comprometimento", pontuou Stabile.
O Perfil do Novo Executivo e o Plano para 2026
Com a vaga aberta, o Corinthians não pretende agir de forma política, mas sim técnica.
Os pilares da nova gestão do futebol corinthiano:
Profissionalização Radical: Stabile descartou a nomeação de diretores estatutários (amadores) para a função executiva. O clube busca alguém com experiência comprovada no mercado e conhecimento técnico profundo.
Respeito ao Mercado: O presidente enfatizou que o Corinthians não fará contatos com profissionais que estejam sob contrato em outras equipes, prezando pela ética entre os clubes brasileiros.
Foco na Libertadores: O novo diretor chegará com a missão imediata de estruturar o elenco para o torneio continental, que se tornou a prioridade máxima após o título nacional de 2025.
Legado do Tetra: Apesar das divergências iniciais de relacionamento mencionadas por Stabile, a gestão encerra o ano com a sensação de dever cumprido e a casa em ordem para o sucessor.
[Image showing Osmar Stabile shaking hands with Fabinho Soldado at the CT Joaquim Grava, with a watermark of the Copa do Brasil trophy and the year 2025]
A saída de Fabinho Soldado marca o fim de uma "gestão de crise" que resultou em títulos, abrindo espaço para uma "gestão de consolidação". O desafio agora é encontrar um nome que consiga equilibrar as altas cifras do elenco atual com a necessidade de redução da dívida bilionária do clube, mantendo a competitividade que a Fiel exige.
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