15/4/2016 15:59

Algoz em 2012, Roger "se diverte" com chance de repetir feito contra o Timão

Artilheiro do Paulistão estava presente - e fez um dos gols - na vitória da Ponte sobre Corinthians, nas quartas de final de quatro anos atrás: "Seria maravilhoso, de novo"

Algoz em 2012, Roger
Artilheiro do Paulistão, Roger está confiante em repetir feito contra o Corinthians (Foto: Vitor Apolinário)

Na última vez em que o Corinthians caiu nas quartas de final do Campeonato Paulista, Roger estava lá. Atual artilheiro do estadual, com 11 gols pelo RB Brasil até aqui, ele foi um dos algozes do Timão em 2012, quando deixou sua marca na vitória da Ponte Preta por 3 a 2, no Pacaembu (reveja os lances acima). Neste sábado, a partir das 16h20, agora na arena de Itaquera, tem a chance de repetir o feito. A boa fase individual o anima. Mais que confiante, está disposto a curtir o momento, que classifica como "prêmio" pela campanha do Toro Loko na primeira fase.

- Temos de tirar um pouco da nossa responsabilidade: É o que eu falo: vamos nos divertir. Jogar em Itaquera, com 50 mil pessoas, é um prêmio para quem conquistou 22 pontos na primeir afase. Temos 90 minutos para fazer história. Seria maravilhoso, de novo. Já tive a oportunidade de eliminá-los uma vez. Quem sabe o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, com um gol meu de novo. Com certeza esse primeiro semestre ficaria perfeito para mim, sem tirar nem por - disse.

Daquele 22 de abril de 2012, Roger carrega lembranças e também ensinamentos do que o Toro Loko precisa fazer para surpreender o Corinthians. Para o atacante, a preleção de Gilson Kleina, então técnico da Ponte e hoje à frente do Coritiba, passa exatamente a mensagem de como tem de ser o espírito do RBB em Itaquera, com o lado motivacional superando a questão tática. Além dele, Willian Magrão, companheiro de Toro Loko, e Uendel, hoje no Corinthians, estavam na partida. Magrão, aliás, foi quem abriu o placar, em cobrança de falta que contou com a falha de Julio César. Ainda no primeiro tempo, Roger ampliou ao desviar cruzamento de Uendel.

- Nosso time era franco-atirador, como é agora também. A Ponte não tinha feito um grande Paulistão, com altos e baixos, e o Corinthians já assombrava. E vou ser sincero: aquele jogo não teve muita tática. Teve um lance interno que aconteceu e que mexeu muito com a gente. Chegamos ao Pacaembu, com aquele mar de gente, que dia. Daí o Gilson (Kleina) sempre dava palestra no vestiário. Ele colocou o quadro, escalou o time do Corinthians e começou a falar do nosso: vamos sair com o Bruno Fuso (goleiro), continuou falando os jogadores e daí deu um tapa no quadro: "Hoje não tem tática, é coração, é pela nossa família". Aquilo nos inflamou. Eu vou por aí também. Acho que esse momento pede mais coração.

Se foi possível em 2012, por que não agora de novo? Ainda mais pela comparação entre as equipes envolvidas: Roger vê o atual RB Brasil mais forte que aquela Ponte. O cenário é semelhante. O Corinthians havia sido o melhor time da primeira fase naquele ano, assim como foi agora, e a Ponte avançara em oitavo, no limite da zona de classificação. Desta vez, o Toro Loko foi o sétimo no geral.
- Eu acho que esse time nosso (RB Brasil), não tirando o mérito daquela Ponte, melhor. Peça por peça é melhor. Só acho que em 2012 a Ponte tinha o Renato Cajá, que eu tiro o chapéu, é fora de série, decide jogo. Mas no todo, o RB Brasil é mais equilibrado.
Outros dois motivos fazem Roger acreditar piamente na vaga. Um é o aproveitamento do Toro contra as principais potências do estado na atual temporada. São duas vitórias (Santos e Palmeiras) e um empate (São Paulo). O segundo é o retrospecto individual nesses três jogos: Roger foi às redes em todos. A dupla fama de carrasco - dele e do time - dos grandes redobra o otimismo do atacante.
- Tenho certeza que vamos fazer um grande jogo, sempre jogamos bem contra os grandes. Atropelamos os grandes nesta temporada até agora. Jogamos de igual para igual ou muito melhor contra Palmeiras (2 a 1), Santos (2 a 0) e São Paulo (1 a 1). Se vamos classificar, vai depender de vários aspectos. Mas que vamos dificultar e que nossas chances são grandes, não tenho dúvida. A responsabilidade é toda deles, eles que têm de propor o jogo. Temos de nos defender, até porque 0 a 0 nos credencia para os pênaltis. Eles (torcedores do Corinthians) sempre falam que gostam de ganhar no fim, de um jeito mais sofrido. Quem sabe esse veneno não pode ser usado contra os caras? - cutucou o matador, em busca de mais gols para se isolar ainda mais na artilharia - dos atletas que ainda estão no torneio, Alecssandro, do Palmeiras, é o mais próximo, com sete.

- Vou deixar sábado também, se Deus quiser. Vai sobrar uma e vou colocar para dentro. Estou feliz e empolgado com esse momento. Tenho vivido o melhor momento da carreira, com 31 anos. É o campeonato que eu mais joguei, mais joguei em alto nível, o que eu estive mais maduro, tive mais tranquilidade para fazer os gols. Quem sabe eu não faça o 12º gol para cravar a artilharia e para coroar a vitória sábado e a vaga na Série D. Eu sairia daqui muito satisfeito - completou, deixando escapar que encerra a passagem pelo Toro assim que terminar a participação do time no Paulistão. A Ponte Preta, clube que o revelou, é o destino para a sequência da temporada.


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