Começar a deixar para trás um período difícil com uma vitória por 3 a 0 sobre o atual campeão da América - mesmo que o Fluminense passe longe de viver um grande momento - não é nada ruim. O Timão conseguiu esse resultado na tarde deste domingo, na Neo Química Arena, e muito mais. Mostrou desempenho regular e estratégia que anulou totalmente o ponto forte dos cariocas. Considerando o nível do rival e a quantidade de tempo que o Corinthians conseguiu dominar o jogo, foi certamente a melhor atuação da equipe desde que António Oliveira assumiu o comando, em fevereiro. O Tricolor segue seu calvário de rendimento em 2024. Raramente faz partidas consistentes.
Escalações António Oliveira não pôde contar com Gustavo Henrique e Yuri Alberto. Cacá formou a zaga com Torres. Romero foi escalado no centro do ataque e teve a companhia de Pedro Henrique e Wesley. Breno Bidon ganhou chance. Cássio, como esperado, foi barrado para a entrada de Carlos Miguel na meta. Já Fernando Diniz não contou com Samuel Xavier e André. Guga e Lima foram titulares.
O Fluminense gosta de ter a bola para construir os ataques em superioridade numérica, com passes curtos e aproximações desde a defesa, nada melhor do que uma marcação agressiva e bem coordenada já nos tiros de meta do Tricolor. Muitos treinadores têm esse antídoto contra o ''Dinizismo''. António Oliveira montou o plano de jogo da sua equipe para isso, e colheu os frutos no 1º tempo. Foi impressionante o nível de intensidade do Timão para executar a pressão na saída tricolor.