Tite gostou, em linhas gerais, do que viu em campo na vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Figueirense. Ele montou um time bastante ofensivo, com dois meias e três atacantes, cobrando pressão para roubar a bola no campo do adversário. O pênalti do segundo gol saiu assim.
“Teve um volume muito grande, mas a coordenação dos movimentos ainda vai melhorar. Foram poucas combinações entre Love, Luciano e Malcom. A gente buscou uma pressão alta, agrediu um pouco mais. O segundo gol mostrou coragem nesse enfrentamento. Foi merecido o placar”, afirmou.
Ainda assim, o resultado esteve em risco. O triunfo parecia decidido aos 27 minutos do segundo tempo, quando Thiago Santana apareceu nas costas de Felipe para descontar. Não houve propriamente uma pressão dos visitantes, mas o último lance do jogo foi um escanteio perigoso, com até o goleiro Muralha no ataque.
Se o cabeceio de Clayton tivesse sido certeiro, Tite ouviria muitas críticas pelo comportamento defensivo adotado nos minutos finais. Dos três atacantes que iniciaram a partida, só Malcom a terminou. E uma das substituições foi a saída do centroavante Vagner Love para a entrada do zagueiro Yago – como volante.
“Como técnico, às vezes, penso coisas que não acontecem. Fiz alterações para a organização tática. Coloquei o Yago como primeiro volante, ele tem experiência nessa função, e botei o Marciel de segundo volante. Se sai o Love e entra o Yago, se tomo o gol, desce o mundo na minha cabeça”, sorriu o gaúcho, aliviado.
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