A Copinha Feminina de 2025 trouxe à tona grupos e o formato de disputa que destacam o crescimento do futebol feminino no Brasil. O Corinthians, em especial, se estabeleceu como uma potência nas categorias de base, conquistando notável reconhecimento recente. Esse progresso se deve, em parte, ao fato de o clube ter criado seu departamento mais tarde do que outros rivais, como Ferroviária e São Paulo, que já contavam com estruturas consolidadas.
No início, o Corinthians adotou uma abordagem diferenciada ao desenvolver sua equipe feminina, realizando peneiras para identificar talentos e focando primeiramente na categoria sub-17. “O Corinthians começou um projeto do zero fazendo peneiras, lá em 2018 e 2019. Colocava a inscrição no site e as pessoas mandavam. Demorou um pouco mais para estruturar, porque foi tudo construído por nós mesmas”, compartilhou Milene Domingues, ex-jogadora e atual embaixadora do futebol feminino do clube, em entrevista ao ge.
Apesar de uma formação inicial mais lenta em comparação a outros clubes, o Corinthians agora possui uma marca para suas categorias de base, intitulada "Brabinhas", que já conquistou títulos significativos, como o Campeonato Brasileiro sub-17 nesta temporada e o campeonato sub-16 em 2021. A evolução deste projeto permitiu que as Brabinhas se aproximassem do elenco profissional, proporcionando oportunidades a jogadoras talentosas para brilhar.
A atacante Ellen se destaca entre os novos talentos que emergiram das categorias de base, enquanto o clube também tem conseguido que suas jogadoras se integrem às seleções brasileiras de base, como é o caso da goleira Ana Morganti, da meia Pepê e de Julia Faria. “No futebol feminino, brincamos de pirâmide invertida, começamos do topo. E, hoje, estamos mudando isso. As meninas da base estão cada vez mais juntas com o profissional, elas têm o sonho de crescer”, afirmou Milene, enfatizando a importância do acesso às seleções nacionais para essas jovens atletas.
Um fator significativo por trás desse crescimento nas categorias de base é o aumento no número de competições disponíveis. Os clubes têm agora a oportunidade de participar de vários torneios, incluindo os Campeonatos Brasileiros, estaduais e a Copinha, que abrem portas para essas jogadoras. “Me sinto abençoada de estar vivendo esses momentos, mesmo que não seja como atleta. Não tínhamos estrutura, uniforme ou chuteira adequada, campeonato nem se fala. Vivo o sonho que muitas jogadoras não puderam viver com essas meninas”, recordou a ex-jogadora, expressando sua gratidão por testemunhar o progresso do futebol feminino.



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