O retrospecto recente e o nível de atuação na comparação entre as duas equipes não animavam, mas a 2ª etapa do Timão no Nabi Abi Chedid chegou a causar esperança na Fiel Torcida. Reflexo de um somatório de fatores que levaram o Corinthians a pressionar o Bragantino. Passou longe, porém, de merecer a primeira vitória no Campeonato Brasileiro 2024. O time demorou a competir de fato. Além do jejum de vitórias, são três rodadas sem marcar gols. O sistema ofensivo até conseguiu ser mais produtivo ao ter quatro homens na linha de frente depois do intervalo. O problema foi se apresentar de forma equilibrada desde o início. O agora líder Bragantino sufocou nos primeiros minutos. Escalações Pedro Caixinha teve o retorno de Cleiton no gol. Trouxe Juninho Capixaba para a lateral-esquerda novamente e deu chance a Bruninho no ataque. Jadsom, Eric Ramires e Gustavinho formaram o meio-campo. Vitinho foi o ponta-esquerda. Segue com desfalques importantes: Nathan Mendes, Lucas Evangelista, Helinho e Matheus Fernandes. António Oliveira sacou metade da equipe que iniciou jogando contra o Juventude. Fágner, Wesley, Yuri Alberto, Romero e Wesley ficaram no banco. Gustavo Henrique foi desfalque. Matheuzinho foi o lateral-direito. Raul Gustavo entrou na zaga, Fausto Vera no meio-campo. Pedro Henrique e Pedro Raul também ganharam oportunidade. Igor Coronado partiu da ponta-direita.
O Corinthians foi mais uma vítima dos frenéticos movimentos iniciais que o Bragantino costuma ter dentro de seu estádio. Em menos de cinco minutos o time da capital paulista já perdia. Mesmo tentando igualar o ritmo dos anfitriões e, até acertando uma finalização perigosa no primeiro giro do ponteiro com Rodrigo Garro, ficou nítido quem estava mais pronto para produzir em um jogo aberto. Esta foi a proposta inicial do Corinthians.
O jogo posicional do Bragantino foi bem explorado por Bruninho, que após tabela com Gustavinho fez uma inversão sem olhar. Sabia que Vitinho estaria bem aberto pela esquerda. O craque do time neste princípio de Brasileirão limpou a marcação de Matheuzinho e abriu o placar. Os anfitriões não diminuíram a ''pegada''. O Timão não conseguia acompanhar. Enfrentou muitos problemas para lidar com a ''marcação alta'' do Massa Bruta.
Quando o time da casa vencia as disputas, conseguia lances de perigo. Foi assim em chutes de Jadsom e Eric Ramires. Mas quando perdia, se encontrava exposto a ataques em velocidade do Timão. António Oliveira fez uma mexida nas peças e outra no posicionamento dos jogadores, talvez entendendo o que a partida oferecia naquele momento.
A pressão na base do ''abafa'' foi neutralizada pela defesa anfitriã, mesmo com as incursões de Paulinho na área e as boas ações de Wesley e Romero pelos flancos.