Saudoso de jogos oficiais do Corinthians por quase três semanas, o torcedor do clube não deve ter mantido o sentimento depois que a bola rolou. A equipe não conseguiu impor sua maior qualidade diante do modesto Racing no Estádio Centenário, e padeceu de formas diferentes ao longos dos 90 minutos. Quase nada de positivo pode ser tirada da estreia do time na Copa Sul-Americana. Faltou fluência ofensiva quando os uruguaios estavam fechados. Sobrou passividade e insegurança quando os donos da casa correram atrás do empate. Não parecia o time que avançou casas importantes desde a estreia da nova comissão técnica.
O técnico Eduardo Espinel manteve a base da equipe que já vem escalando no Campeonato Uruguaio, incluindo o experiente Urretaviscaya, nome mais experiente do time. Já António Oliveira seguiu sem poder contar com Maycon. Breno Bidon foi o substituto. Romero ficou mais uma vez no banco. Yuri Alberto, Pedro Raul e Wesley formaram o trio de ataque.
A oitava posição no Campeonato Uruguaio certamente não causava grandes expectativas antes da bola rolar, mas a realidade é que o Racing dificultou muito as coisas para o Corinthians na 1ª etapa. Com um forte bloqueio a partir da linha média, impediu que os paulistas achassem as conexões buscadas no campo de ataque. O Timão repetiu os padrões dos últimos jogos.
O comportamento que também moveu o aguerrido Racing em busca do empate. O time da casa mudou totalmente a postura ao ficar em desvantagem no placar. Tornou-se mais ofensivo com as entradas de Mederos, Sosa e Alaniz, e encarou uma defesa passiva, sem segurança para neutralizar os ataques adversários.