Presidente eleito do Corinthians, Duilio Monteiro Alves assumirá o cargo no dia 4 de janeiro de 2021. O sucessor de Andrés Sanchez já chegará ao posto mais importante do clube pressionado por diversas situações.

Por esse motivo, o Meu Timão lista os dez principais desafios que o novo presidente alvinegro terá no comando do clube do Parque São Jorge a partir de 2021.

Os dez maiores desafios de Duilio na presidência do Corinthians

1. Dívida total acima dos R$ 900 milhões, sendo R$ 600 milhões a curto e médio prazo: a dívida do clube bateu o recorde e o ex-diretor de futebol do clube conhece bem essa história. O valor diz respeito aos débitos tributários e previdenciários, Imposto de Renda, CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS e Cofins, FGTS e INSS, por exemplo.


2. Excesso de jogadores sob contrato (94, sendo 56 ligados ao profissional e 38 do sub-23): o tópico fala por si. Com uma folha salarial de cerca de R$ 15 milhões com os encargos. Um dos principais desafios é justificar o alto número de contratos e enxugar esse número.

3. Uma nova gestão para a equipe sub-23: os 38 atletas ligados à modalidade, que pouco rendem frutos ao profissional, e uma folha salarial de quase R$ 5 milhões por ano, tornam a finalidade do Sub-23 questionável aos torcedores do Corinthians.

4. Melhorar a comunicação institucional do clube: a comunicação institucional é usada para que exista o diálogo entre o clube e sua torcida, mas tem tido falhas em alguns setores. Como exemplo, a equipe Sub-23. A modalidade não era atualizada no site oficial do clube desde agosto do ano passado e só voltou a ter novidades oficiais em outubro deste ano.

5. Encontrar um executivo de mercado que conduza o Departamento de Futebol Profissional: uma das principais funções dentro do clube é exercida pelo executivo de futebol. O profissional precisa ser escolhido com cuidado e coerência, já que, basicamente, é quem proporciona o funcionamento do Departamento da Base ao Profissional. O diretor é quem coordena e supervisiona as atividades relacionadas ao futebol e observa atletas para contratação, por exemplo.

6. Finalizar e oficializar os acordos com a Caixa Econômica e a Odebrecht: o Corinthians fez um acordo com a Caixa para pagar a Neo Química Arena até 2039. O clube ganhará tempo de carência e os depósitos se iniciam em 2022 - serão 17 prestações anuais e não mensais. Mas falta um detalhe: o acordo precisa ser assinado.


7. Transformar os esportes amadores em autossustentáveis: o prejuízo do clube também passa pelos esportes amadores. O departamento responsável pelas modalidades tem tido déficit cada vez maior desde 2016. Em um momento da pandemia, o clube suspendeu os pagamentos de ajuda de custo para diversos atletas amadores.

8. União das forças do clube após a eleição de quatro chapas de oposição para o Conselho Deliberativo: realizada no dia 28 de novembro, a eleição dividiu o Conselho Deliberativo do clube. Além da divisão exata das oito chapas, também há a divisão entre os conselheiros: 100 são de situação e outros 100 de oposição. Duílio precisará tentar unir os grupos para manter a paz no clube.

9. Finalizar o CT da base: ainda sem data para ser concluído, o CT da Base do Corinthians teve sua primeira maquete divulgada em 2011, na primeira passagem de Andrés Sanchez. As obras foram iniciadas dois anos depois e, considerada no Estágio 2, chegou a ser paralisada em abril, por conta da pandemia do novo coronavírus, e foi retomada no último mês de outubro.

10. Revitalizar o departamento de marketing: o posto da superintendência de Marketing do Corinthians está vago desde a saída de Caio Campo do cargo, em outubro deste ano. Apesar da conclusão das negociações pelos naming rights da Neo Química Arena, o departamento já vinha sofrendo críticas por seu desempenho e também é um desafio para o novo presidente.





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