5/2/2018 14:00

Mais rico e muito mais endividado: o que mudou no Corinthians desde que Andrés assumiu pela 1ª vez

Mais rico e muito mais endividado: o que mudou no Corinthians desde que Andrés assumiu pela 1ª vez
“É muito mais fácil agora do que há dez anos quando eu peguei. Mas muito mais fácil.” Foi o que Andrés Sanchez disse ao ESPN.com.br, ainda como candidato à presidência, sobre o Corinthians que assumiu pela primeira vez, em 2007, e o atual. Agora eleito, descobrirá se a facilidade se confirma.



Para justificar a afirmação, Andrés citou a atual estrutura alvinegra e também os números. “Quando peguei, não tinha nada. Faturava R$ 60 milhões por ano e devia R$ 110 milhões. Hoje, fatura R$ 350 milhões e deve R$ 350 milhões. Está ruim? Está ruim. Devia estar faturando R$ 700”, disse.

Andrés tem razão, por exemplo, quando fala que a arrecadação corintiana cresceu muito nos últimos dez anos. Só que o endividamento, que ele relativiza, subiu muito mais de lá para cá.

Mais rico

Em 2007, ano do rebaixamento à Série B, o clube realmente fechou com receitas na casa do R$ 60 milhões, desprezando as vendas de jogadores. Foram R$ 62,9 milhões sem as transferências (R$ 134,3 milhões com elas), que, em valores corrigidos pelo IGP-M, representam R$ 113,2 milhões.

Já em 2017, embora o Corinthians ainda não tenha publicado seu balanço, a projeção é de arrecadação, sem transferências de atletas, de R$ 310,8 milhões, um crescimento de 174% em relação a seu primeiro mandato – assumido após o pedido de renúncia de Alberto Dualib.

Ainda em relação a receitas, o Corinthians também recebe muito mais dinheiro de televisão e de patrocínios atualmente. Em 2007, eram R$ 42,1 milhões da TV em valores corrigidos, por exemplo, enquanto em 2017, o valor deve fechar em R$ 166,3 milhões.

Já com patrocinadores, a subida foi de R$ 34,3 milhões para R$ 80,2 milhões, com uma ressalva, porém: em 2017, o clube renovou seu contrato com a Nike, agora válido até 2029, o que rendeu pagamento de luvas e também inflou o valor em cerca de R$ 25 milhões.

Se os Corinthians de 2007 e 2017 são distantes nas receitas, a comparação com 2011, quando Andrés deixou a presidência do clube, a diferença não é tanta. A maioria dos números de arrecadação, aliás, são bem próximos aos que o agora novo mandatário deixou há seis anos.

Em valores corrigidos, por exemplo, a receita de 2011 (sem transferências) foi até maior do que a projetada da última temporada: R$ 322,9 milhões, assim como o dinheiro de patrocínios se desprezadas as luvas da Nike – R$ 55 milhões contra R$ 62,1 milhões do último ano de Andrés. Já o dinheiro de TV foi apenas um pouco inferior (R$ 157,4 milhões) há seis temporadas.

Muito mais endividado

Só que, se não há dúvida que o Corinthians é mais rico hoje do que em 2007, também está muito mais endividado. O maior valor, claro, relacionado à Arena, que teve Andrés como um de seus idealizadores. Segundo ele, a projeção hoje é que o montante esteja em R$ 1,2 bilhão.

Em campanha, o agora presidente garantiu que o estádio será quitado e prometeu que voltaria a sentar com a Caixa e Odebrecht para renegociar os pagamentos. “Tem 12 anos para pagar. Se conseguir pagar em três, melhor. Se não, pago em 12. Minha ideia é equacionar a arena do Corinthians. É minha obrigação”, disse ao ESPN.com.br no final de janeiro.

Mesmo sem a Arena, porém, a dívida corintiana cresceu consideravelmente desde 2007. Quando Andrés assumiu pela primeira vez, os débitos somavam R$ 101,5 milhões. Durante seu mandato, o valor cresceu, para R$ 178,5 milhões em 2011, mas hoje mais do que dobrou: R$ 472,4 milhões, segundo o último número anunciado oficialmente pelo clube.

Estrutura e Conselho


Há duas mudanças também importantes no Corinthians atual em relação à primeira chegada de Andrés ao poder. A primeira relacionada à estrutura, outro mérito da gestão do próprio dirigente, com a construção do Centro de Treinamento. Já a segunda está nos bastidores, com uma mudança de estatuto que deve aumentar a oposição interna ao presidente.

Ao contrário dos últimos anos, em que o vencedor do pleito presidencial tinha direito a indicar todos os 200 conselheiros trienais, agora, são oito “chapinhas” de 25 pessoas. E, embora dois dos grupos mais votados apoiassem Andrés, também terão lugar no Conselho Deliberativo pessoas ligadas à oposição.

Eram pró-Andrés três das oito chapas eleitas, enquanto outras três apoiavam outros candidatos (no caso, Paulo Garcia, Antônio Roque Citadini e Felipe Ezabella) - outras duas se declaravam independentes.


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12945 visitas - Fonte: ESPN

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Andrés vc esta certíssimo tem que manter os inimigos pertos dos olhos e com isso vc jinta todas as melhores idéias e põe em pratca

contratar jogadores
pois a torcida é a galinha de ovos de Ouro cuide do time.que a propia arena em arrecadações se paga

cade o nome da arena ? cade o patrocinio master da camisa ? cade o atacante ???

comtratasao

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