4/7/2016 15:55
Alessandro relembra título da Libertadores e reergue taça histórica
Então capitão do Timão, Alessandro fez questão de levantar novamente a taça (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
O ex-lateral direito Alessandro, hoje gerente de futebol do Corinthians, trata o dia 4 de julho como o mais importante de toda a sua carreira como atleta profissional. Então capitão do clube do Parque São Jorge, o defensor celebra na data o aniversário do título da primeira Taça Libertadores da América do Timão, conquistado com uma vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, no estádio do Pacaembu.
“Uma data inesquecível. Que a partir de 2012 passou a ser uma data especial. Não foi mais um dia comum. Do primeiro ao último minuto na minha cabeça, por tudo o que vivi naquele dia, acaba se tornando um dia diferente para mim”, comentou ao site do clube o dirigente, que citou a primeira ação assim que o duelo foi encerrado naquela noite de quarta-feira.
“Quando acabou o jogo, comemorei primeiro com o Chicão. Nós nos ajoelhamos lá no campo e por alguns minutos nos recordamos de 2008 a 2012. Ficamos extravasando toda aquela alegria, lembrando da Série B, da Copa do Brasil que perdemos (em 2008), da que vencemos, do Campeonato Paulista que ganhamos (2009), que perdemos (2011)”, relatou. “Depois de comemorar com ele e mais algumas pessoas, eu queria o troféu. Só ficava olhando para o troféu”, acrescentou.
Titular em toda campanha, Alessandro reconhece que nada disso teria acontecido (talvez nem seu cargo como dirigente) se Cássio não tivesse feito uma defesa em lance cara a cara com Diego Souza, nas quartas de final contra o Vasco. O duelo era o segundo da eliminatória e estava 0 a 0, assim como a partida de ida, quando o arqueiro tocou com a ponta dos dedos na finalização do meia adversário, que havia roubado a bola do próprio Alessandro no meio-campo.
“Você dá uma recapitulada no lance e vê tudo o que aconteceu. Lembra do quanto o Pacaembu ficou em silêncio. Da expectativa que gerou no torcedor, da própria ansiedade que gera em você. Isso tudo em segundos, é um turbilhão de informações na sua cabeça. Ao mesmo tempo, eu tentava trocar a ficha o quanto antes porque precisava seguir no jogo”, recordou.
Depois, aos 43 do segundo tempo, o volante Paulinho fez o tento da vitória que manteve o Corinthians no caminho rumo ao inédito título. Mas a imagem do lance não saiu da cabeça de Alessandro naquela noite. “Sofri muito para dormir aquela noite. Não sei nem te dizer se consegui pegar no sono”, encerrou.
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