Robson Ventura/ Folhapress

Malcom ganhou a defesa do lateral esquerdo Uendel sobre a polêmica envolvendo sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que foi suspensa nesta quinta-feira. Segundo o companheiro de time, o jogador não conversou com colegas sobre o tema e se trata de um jovem sem qualquer intenção de prejudicar alguém.

"Eu vi a notícia meio por cima. Não comentei com ele porque é um assunto particular, deixamos para ele resolver. Só temos que passar força para ele. Não sei bem o que aconteceu, mas é um menino do bem, com cabeça boa, está tranquilo, tem um enorme coração. Como é algo particular, não nos envolvemos nisso", disse o lateral em entrevista coletiva.

Malcom teve o documento suspenso e pode responder por dois crimes, cuja pena vai de dois a 12 anos de prisão. A suspeita 'compra' da CNH falsa surgiu a partir da afirmação feita pelo atleta ao UOL Esporte. Nela, ele admitia dirigir com uma 'autorização' do Detran.

A partir daí, uma série de irregularidades foram constatadas. Como a realização de aulas práticas e teóricas ao mesmo tempo, a inscrição em dois Centros de Formação de Condutores, e a liberação definitiva para dirigir que veio em velocidade espantosa: apenas 20 dias depois dele completar 18 anos. O processo natural costuma levar mais de um mês.

Nesta quinta, Malcom trabalhou normalmente no CT Joaquim Grava. Será titular do Corinthians no jogo diante do Atlético-MG, no sábado, pelo Brasileirão. Procurados pela reportagem do UOL Esporte, o jogador e seu procurador não se manifestaram. A direção corintiana não se envolve no caso por considerar algo particular do atleta.