30/6/2015 13:13
Em encontro, Corinthians discute padronizar tática com a base
Questão foi levantada pelo treinador da equipe sub-20 do Timão, Caco Espinoza, e Tite quer se aprofundar em próximo encontro com as categorias de base
No encontro técnico entre membros do departamento profissional e todas as categorias de base do Corinthians, no CT Joaquim Grava, uma questão foi levantada pelo técnico da equipe sub-20, Caco Espinoza: a base deveria padronizar o esquema tático com o escolhido por Tite? Nesta terça-feira, o coordenador-técnico Alessandro Nunes revelou a possibilidade para o futuro.
- No encontro, houve uma pergunta tática do Caco para o Tite. Tite brincou que era uma coisa tão importante que valeria sentar depois só para discutir sobre isso. Várias questões foram levantadas, se o sistema deveria ser implantado em todas as categorias para facilitar o aproveitamento futuro dos atletas, para facilitar a leitura deles no profissional.
São questões discutidas para ouvir, pensar, saber das dificuldades, mas é um tema fundamental dentro do nosso projeto. No próximo encontro, vamos pontuar especificamente essa questão.
No processo de formação, o atleta já adquire uma leitura tática. Se a gente puder acelerar esse processo, vamos fazer. O Corinthians vem acima de tudo. Queremos fazer o Corinthians mais unido e mais forte - disse o ex-lateral e capitão corintiano, em entrevista coletiva nesta terça, na Arena Corinthians.
Neste ano, Tite começou a adotar o esquema 4-1-4-1 no Corinthians, após um ano sabático de estudos na Europa com alguns treinadores, entre eles o italiano Carlo Ancelotti, que deixou o Real Madrid (ESP). O treinador corintiano também utiliza o 4-2-3-1 e o 4-3-3 como variações.
Para aproximar mais ainda a base do profissional, o Corinthians quer começar a utilizar o quanto antes o CT Ronaldo Luís Nazário de Lima, anexo ao CT Joaquim Grava. Nas próximas semanas, o clube deve iniciar o plantio da grama nos campos. Atualmente, a base utiliza o Parque São Jorge e a sede do Flamengo de Guarulhos.
A pressão com o aproveitamento de jovens se intensificou após a saída do meia Matheus Cassini, que foi vendido para o Palermo (ITA) sem nem sequer ter estreado pelo profissional. Ao sair, o garoto reclamou da falta de espaço com Tite. Alessandro deu sua versão sobre a saída.
- É difícil quando senta para conversar com o atleta e ele não quer ficar. Fora qualidade, competência, tem que ter paciência, conhecer mais o clube, esperar oportunidade. Posso falar com propriedade a questão do Cassini porque presenciei cada reunião com o procurador, com a família, falamos com a mãe dele...
O presidente Roberto de Andrade se envolveu nesta questão. Tentamos tudo para convencê-lo a ficar, explicamos que no futuro próximo ele teria grande chance de ter oportunidades na equipe, por já estar integrado pelo fato de o Tite conhecê-lo e gostar do futebol dele. Quando o atleta escolhe sair, foge das nossas mãos - afirmou o coordenador-técnico.
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