Na semana passada, Andrés Sanchez se encontrou com o secretário-geral Walter Feldman, hoje o "número dois" da CBF, presidida por Marco Polo Del Nero, maior desafeto do dirigente corintiano atualmente. Além da tentativa de reaproximação entre Andrés e a entidade, o tema do jantar foi a MP do Futebol que propõe contrapartidas e condições para o parcelamento das dívidas dos clubes. A CBF tenta derrubar uma série de itens do texto redigido pelo governo e conta com o apoio de Andrés, deputado federal.

O Corinthians não enviou nenhum representante à cerimônia de posse de Del Nero, no mês passado. Semanas depois, Tite não participou de um congresso com os técnicos da Série A. A CBF vê ambas as ausências como resultado da pressão de Andrés, superintendente de futebol do clube, para manter o distanciamento da entidade.

– Vamos fazer de tudo para que essa distância seja encurtada, acredito que vamos conseguir – disse Feldman, que também teve a companhia do atual presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, no encontro.