Tite em treino nos Estados Unidos (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Em crise financeira, o Corinthians deve até mesmo para o comandante de sua equipe. No início de 2014, o clube combinou com Tite o pagamento de cerca de R$ 4,5 milhões, que envolviam as premiações pelas conquistas da Libertadores e do Mundial, em 2012. Até o início deste ano, o treinador ainda tinha um montante a receber.

Após a saída do comandante gaúcho, no fim de 2013, a diretoria alvinegra entrou em contato com o empresário Gilmar Veloz e comprometeu-se a pagar o valor em parcelas mensais para o ano seguinte. Pela dificuldade financeira, o compromisso não foi cumprido e Tite acertou sua volta ao Timão mesmo com o débito do clube.

Na atual passagem, o treinador, reconhecendo a situação díficil, aceitou receber menos do que quando saiu: o salário passou de R$ 750 mil para cerca de R$ 500 mil mensais, por um contrato maior, de três anos. Antigamente, seus contratos eram de apenas um ano.

Nas conversas com o candidato da situação, Roberto de Andrade, e com o diretor de futebol, Ronaldo Ximenes, antes de tornar-se novamente o técnico do clube, Tite nem sequer citou o "problema". Desde que começou a negociar para voltar com as atividades no futebol, ele ressaltou que dinheiro era o que menos lhe importava e, sim, priorizava o melhor projeto.